Heavy Rain e o futuro dos jogos

16 janeiro 2010

Ontem sonhei com Heavy Rain. Talvez porque ia escrever algo sobre a confusão com relação à capa do jogo, ou talvez porque, após dois anos, resolvi terminar Indigo Prophecy e subitamente fiquei na expectativa com relação a seu sucessor espiritual. O que importa é que sonhei com Heavy Rain, acordei conversando comigo mesmo sobre o futuro dos jogos, e resolvi que precisava despejar por aqui, num típico post “mesa de bar”.

No sonho, eu havia acabado de receber uma caixa gigante com o jogo, um manual, bonequinhos e uma espécie de PSP de 14 polegadas. Corta para eu jogando Heavy Rain na parada de ônibus, na chuva, com meu pai do lado. O cenário à minha frente se confundia com o virtual, em uma espécie de tela de realidade aumentada, e depois de alguns momentos de jogo meu pai olha pro PSP gigante, olha pra mim e diz “bah, então os jogos já tão assim é?”. Corta pra sala de estar de um apartamento que eu não sei de quem é, chovendo do lado de fora, e alguém me fala que roubaram minha caixa. Aí eu acordo.

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Meio-preview de Prince of Persia – Forgotten Sands

12 janeiro 2010

Dia 30 de Novembro de 2009 foi anunciado um novo jogo da franquia Prince of Persia, a ser lançado pra tudo quanto é console e handheld. O jogo, cujo subtítulo é ‘Forgotten Sands’ (algo como ‘areias esquecidas’) não é um spin off e tampouco uma continuação do último Prince of Persia lançado, mas sim um jogo que se passa entre Sands of Time e Warrior Within. E é sobre tudo o que se sabe sobre esse lançamento que iremos falar agora!

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Joguei o PS3…(E Primeiro Contato de Folklore)

16 setembro 2007

…e não é que é bom?

Pois é, joguei esses dias, depois do almoço, lá na loja Only Games, aqui de Curitiba. 🙂

Vou ser sincero: fui pra jogar uma partida marota de Wii Tennis com um amigo, mas cheguei lá e o Wiimote tava sem bateria, então pedi pra jogar o que tava ligado, ou seja, a ovelha negra da nova geração. O game que tava ali ligado era Ninja Gaiden Sigma, a demo, só que todo mundo diz que os novos Ninja Gaiden mantiveram a dificuldade monstruosa dos antigos, então fui mudar. Apertei a bolinha do centro, aquela com o símbolo do PlayStation, e apareceu um menuzinho. Fuçando um pouco e com a ajuda do moço da loja, consegui chegar nos demos, e procurei um game qualquer, escolhi “Folklore”, jogueta de ação que ainda não lançou versão full. Deixemos o game de lado, já falo dele, antes falemos do console em si. Ele é grande. Mas naquelas, GRANDE. O Meu PS2 fica em baixo da base do PC, tem um vão entre a base do monitor e a mesa em si, o PS2 cabe certinho e sobra espaço o suficiente pra abrir bastante, o GameCube podia ficar ali também, mas ele é xodó e fica ao lado do monitor, agora o PS3…não cabe. Ele é MONSTRUOSAMENTE grande, pegue sua TV de 21 polegadas e corte ela ao meio, pronto, eis o tamanho de um PS3. Eu já tinha visto antes, mas nunca de perto, nunca tinha tocado e deixado a marca marota dos meus dedos sujos de molho e sal no plástico brilhante, e o console é surpreendentemente grande, mas é LINDO. O Wii é simples, clean, o 360 é estilosão, as luzes são bonitas (só são feias quando são vermelhas =/), mas o PS3 é FODA. Cês sabem como ele é, pretão, brilhante, e imponente, bastante imponente. Ele fica lá, com a luzinha verde discreta ligadinha, com os detalhes em prata, silencioso até (considere aqui que fora da loja tinha um shopping barulhento, mas mesmo assim dava pra ouvir bem na loja, um peidinho sacana era, provavelmente, uma péssima idéia), por fim, bem bonitão MESMO.

Não sei se esquentou na meia horinha que joguei, por que não toquei nele depois de ir embora, mas naquelas, não cheguei a tirar a blusa por causa do calor que tava. Aliás, aproveitando a deixa, acho uma puta frescura esse negócio de esquentar, é só saber cuidar. 360 é exceção, mas por enquanto :). Falemos do Joystick agora! O tal do “Sixaxis”. A primeira coisa que devo ressaltar sobre o controle é a leveza. O joystick é de fato MUITO leve. Mas LEVÍSSIMO, é até estranho jogar, você não sente aquele peso costumeiro do DualShock ou do JoyStick de GameCube, ainda mais eu que tou acostumado a jogar o DS pra lá e pra cá, tô bem acostumado a sentir um pesinho jogando, e o fato da leveza – apesar de ser um bom fator se formos considerar que o cara que comprar vai se acostumar – é um tanto desconfortável no início. O preço dessa leveza foi caro: a vibração no joystick. Sinceramente, rumble faz uma faltazinha sim, mas poxa…não é nem de perto a alma do game – é só um relevante. É como comprar um pacote de salgadinho e escolher um outro que vem com tazo, capisco? Eu sinceramente parabenizo a Sony por ter escolhido colocar o sensor – por mais porco que seja – do que ter comprometido o sensor ruim só pra por rumble. E eis o último ponto a falar do JoyStick: O sensor. Não dá pra negar que qualquer peão que leu sobre o PS3 na internet e nunca tinha jogado o console pensa que o sensor do PS3 é tão bom quanto Virtual Boy, mas não, o sensor é divertidinho. Talvez isso seja exclusividade do game que eu joguei, mas o sensor faz a sua parte, responde bem, não é tosco e mal-feito, enfim, cumpre a proposta do sensor do Sixaxis: ser apenas um diferencial nos games, e não o foco dos mesmo – coisa que, graças à Deus e a Miyamoto, acontece no Wii. Falando em Wii, o sensor é realmente MUITO pior que o do Wii, mas os motivos já foram citados acima. 🙂

Último quesito que acho que interessa do PS3: Gráficos. Ok, os Sonystas que me perdoem, os games são LINDOS, mas (pelo menos por hora) não é nada que o Xbox 360 não faça. Meu queixo caiu MUITO MAIS com o Gears of War do que com Folklore, tá certo que GoW é o carro-chefe do 360 e o Folklore é apenas um game relativamente aleatório, mas mesmo assim. Engana-se quem diz que é feio, porra, o game é espetacular. Eu ficava procurando texturinhas feias, serrilhados, achei nada! O personagem se move de maneira leve, parece um filminho de CG mesmo, e os efeitos são de impressionar, destaque pras explosões que rolam. Bonito mesmo, admito que em longa data gráficos mais elaborados poderão fazer falta pro Wii, até mesmo pro 360 se o PS3 cumprir o que prometeu, mas naquelas, jogos não são só gráficos. Ponto pro PS3, mas nada relevante 🙂

Pra concluir sobre o console, GOSTEI! PS3 subiu pra caramba no conceito, deu vontade de comprar se for pensar que o console terá Final Fantasy XIII e Metal Gear Solid, e até cogitarei sério a possibilidade daqui uns dois anos. Podem tacar quantas pedras quiserem, mas o PS3 é um excelente console!

Primeiro contatozinho do Folklore:

Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 12 de Outubro/2007
Não neguemos que a lista de jogos do PS3 é BEM escassa – e quase tudo de bom que tem pra ele, tem pra 360 também. Mas isso não é motivo de desânimo e tal, até porque só precisamos lembrar que logo o console terá Final Fantasy XIII e Metal Gear Solid 4 EXCLUSIVOS pra ele. Mas acontece que, aos poucos, bons games vão chegando. É aí que se encaixa Folklore.

Basicamente, o game é um jogo de ação. Tiros pra lá, golpes pra cá, e uma trama qualquer que faça você decidir controlar o personagem. Este, um homem, é A CARA do Otacon, de MGS, e com um sobretudo de couro marrom que vai até a metade das canelas, como todo bom pistoleiro. Acontece que o game é bom. Bom pra caramba! Apesar de ter jogado apenas a demo que tá disponível pra download na LIVE da Sony, deu pra sacar o qual é a do jogo. Como dito antes, o game é de ação. Mais precisamente falando é um Devil May Cry sem os combos. Tá claro que o objetivo do jogo não é fazer você pensar, resolver puzzles, ler atentamente o que tá escrito, é porradaria pura e simples. O personagem absorve umas almas, e usa elas para incrementar uns espíritos que andam com ele e atacam para protegê-lo – ou algo assim, que foi o que deu pra entender apertando X freneticamente pra pular as cutscenes. Graças a isso, temos uma variada quantia de golpes. Um canhão, tiros, golpes com espadas, mais tiros, e inimigos. Muitos inimigos. Eis o primeiro problema do game: os inimigos. Sabe quando sempre tem mais do mesmo? Então. É o que acontece aqui, sempre as MESMAS coisas. Uns robôs que atacam com lanças giratórias e tal. Mas enfim, eles morrerão de qualquer jeito. Outro problema é um que não atrapalha muito, e até já apareceu em Resident Evil 4 – a quase monocromática escolha de cores. É SÓ amarelo e marrom. Só. A demo praticamente INTEIRA. Espero que isso seja apenas uma das fases do game, se não o jogo poderá ser tranquilamente taxado de “Devil May Cry + Resident Evil 4″. E tenho dito. E quanto ao uso do sensor? Bom, nesse game funciona assim: Cada vez que tu mata um monstro, a alma dele fica pairando até você sugá-la – se não o fizer, o monstro revive. Como absorver? Simples, segura o R1 e puxe para trás o joystick, num solavanco rápido, para que o personagem puxe a alma do monstro para seu…”armazenador de almas”. Nos chefes funciona um pouco diferente: a alma parece estar presa com mais apego ao seu corpo, então você tem que ficar puxando o controle de um lado para outro até enxer a barra, fazendo aquele símbolo de infinito com o controle, o 8 deitado.

Até contar procês um fato interessante: Fui com dois amigos lá jogar, e um desses amigos tem fama de não ter NENHUMA vergonha. O cara anda na rua gritando – é italiano, daí já viu -, fala de putaria na frente de desconhecidos como se fosse normal, e pra agravar: acha que é amigo de todo mundo. Isso faz com que o cara seja altamente exagerado. Então tava eu, jogando na minha vez, quando chega um chefe, eu mato ele, e começo a puxar a alma. Acontece que eu não consigo à tempo, pois controlei os movimentos pra não ficar ridículo e o bixo voltou, me atirou ou sei lá o que caralhos fez, e eu morri. Daí, quase que involuntariamente, o amigo começa a gritar “DEIXA EU, EU AGORA, VAI PIÁ, DEIXA, OW, EU AGORA, DEIXA?”, claro que deixei né, vai que ele resolve comer minha orelha – ou algo pior, ESSES ITALIANOS -, e daí ele começou a se divertir. Primeiro que ele soltava um “HÃÃÃÔ de risadona satisfeita a cada monstro morto. Daí chegou o chefão.

Pooobre chefão.

O piá se transformou. Aquele gritalhão torto virou um cabra macho. Começou a atirar no chefe. Ia demorar pra matar até, então virei pra ver uma cutscene de Zelda que tava passando em outra TV. Nisso, ele mata o chefe e começa a sugar a alma do chefe. Do pobre chefe. O cara tava quase voando. Os movimentos que eu fazia só com os pulsos ele passou pros ombros, esticando o máximo que podia os braços, pros lados, e fazendo um oitão deitado gigante. O atendente ficou com cara de despespero, eu e o outro amigo fingimos que não conhecíamos (o que não adiantou, já que ele insistia em gritar “OLHA, OLHA COMO FAZ PIÁ, PRESTA ATENÇÃO!”. E claaaro que eu ia conseguir parar. Italiano.) o garoto, até que ele matou o monstro. A demo acabou, ele devolveu o controle e fomos embora. Ele atrás da gente falando do jogo a volta INTEIRA pro curso e nós ali, andando e ignorando na esperança que o molecão parasse. Há!

Resumindo: O game é excelente, talvez não seja digno no bolso de um brasileiro estudante sofredor, mas é bom. O PS3, esse sim merece um lugarzinho na sua estante, apesar de todo o hype ruim que ele tá sofrendo.

Mas por hora é só, minha gente. Não posso falar muito mais do game pois joguei pouquíssimo. Deixou aquele gosto de quero mais – e assim também fez o PS3. Espero sinceramente que o console vingue, com isso a gente só vai ganhar!

Abração pra todo mundo, galera. 🙂


Preview – Assassin’s Creed

9 junho 2007

Preview – Assassin’s Creed

Não precisa ser nem um pouco detetive pra notar, depois de uma breve lida no blog, o quanto nós idolatramos a série “Prince of Persia”. Esta, perfeita em quase todos os seus aspectos, deixou os fãs com um desejo incrível de continuar a jogar a série, em games novos. Porém, além dos jogos paralelos (como Prince of Persia – Rival Swords), parece que não veremos um jogo novo e principal da série PoP tão cedo. Entretanto, a francesa Ubisoft promete não nos deixar na mão, e está provando isso com “Assassin’s Creed”.

O game, previamente chamado apenas de “Assassin”, é da mesma equipe que produziu a série Prince of Persia – mais do que o suficiente pra atrair totalmente minha atenção. Bom, as primeiras informações sobre Assassin’s Creed foram divulgadas lá em 2006, e diziam que o game seria altamente revolucionário, trazendo um gameplay diferenciado e impressionante, ou nas palavras da própria empresa, “sistemas não possíveis na geração PS2/GC/Xbox”. Tempos depois, informações mais concretas vieram à tona. Ficamos sabendo que o nome do personagem principal é Altair, um assassino profissional que tem o poder de transformar o ambiente em caos. Altair vive no século XII, mais precisamente no meio da Terceira Cruzada, e seu objetivo é neutralizar inimigos que impedem os objetivos de sua facção. Porém, ao contrário do que pensamos, o assassino não corre pela cidade esfaqueando pessoas para abrir caminho, mas abusa da furtividade e até de disfarces para aproximar-se da vítima e consumar o ato.

É aí que o game mostra toda a sua graça: Nos momentos de aproximar-se do alvo, matá-lo e fugir. De acordo com trailers e screenshots, além de mais informações vindas da própria UbiSoft, o sistema de assassinato será altamente dinâmico e customizável, podendo matar a vítima de várias maneiras diferentes. Começando do começo, você recebe a missão e deve localizar a vítima. Para isso, Altair abusa de suas habilidades atléticas – assim como Prince – para subir em locais altos, andar em pequenas vigas, pendurar-se em cordas e tudo mais para poder ver o alvo. Ao chegar num local que dê uma boa visão da cidade, o jogador poderá usar de um “radar”, bem semelhante ao conhecido “Sentido-Aranha”, para localizar o ssadaputa que vai sentir o gosto das lâminas. Bom, depois de localizar o rapaz, cabe a Altair aproximar-se dele, e é aí que o jogo tem mostrado criatividade imensa e a antes prometida jogabilidade espetacular. Enquanto tenta se aproximar da vítima, Altair pode andar por entre as ruas das grandes cidades medievais, inclusive empurrando pessoas, passando pelo meio delas, esquivando-se, pegando atalhos, enfim, toda aquela não-linearidade que é peculiar aos games atuais. Porém, para se fazer ainda menos suspeitos, o rapaz pode disfarçar-se no meio da multidão ou com pessoas parecidas com ele, que estão realizando atos diferentes!

Deixa eu explicar melhor: De acordo com um dos primeiros vídeos do game, Altair pôde esconder-se entre alguns monges que transitavam perto da vítima. Ao chegar perto da vítima, num ato veloz e quase imperceptível, Altair aproxima-se da vítima, mata-a e começa a correr. Outra parte interessante do game: a fuga. Após ter assassinado a pessoa e começar a ser perseguido, Altair não mede esforços para ficar o mais longe possível de soldados que querem prendê-lo. Corre pelas ruas, sobe em lugares altos, pula distâncias desumanas, empurra pessoas na rua para tirá-las do caminho, até conseguir fugir por completo, ou ser pêgo pelos inimigos. Porém, ao ser pego, Altair não se rende: pelo contrário, compra a briga! Ele saca sua espada e, mais uma vez abusando de suas habilidades de assassino, parte pro quebra-pau com os colegas. Aqui o game mostra, mais uma vez, uma semelhança com PoP. O personagem trava num inimigo, e então trava uma luta rápida com ele, podendo usar vários movimentos, armas e o cenário. Aqui, porém, é válida a “Stealth Kill”, algo como matar os inimigos (ou ferí-los, creio eu) de modo rápido para poder fugir o mais rápido possível.

Depois de consumado o ato por completo, desde a localização da vítima até a fuga, Altair parte para a próxima missão.

Impressões pessoais:

Bom…eu particularmente sujei 4 cuequinhas ao ver pela primeira vez o trailer do game. Eu me senti imerso pra caralho, vendo o rapaz subindo paredes, cortando soldados, assassinando gordos políticos e se escondendo no meio do povo transeunte. Comecei a ter expectativas gigantes pelo game, justamente por esse aparentar uma não-linearidade no estilo de GTA, onde podemos ficar brincando, fora as missões extras e os possíveis destraváveis. Os gráficos dessa porra, então, me fizeram lacrimejar de tão impressionado que eu fiquei. Esse jogo só fez minha vontade por um Xbox 360 aumentar colossalmente, a ponto de estar juntando grana pra comprar um no fim desse ano, só por causa desse game. Não sei se é só eu, mas games de idade média são, pra mim, os melhores tipos que podem ter. Ainda mais esse que mostra uma jogabilidade altamente fodida, linda, gostosa, enfim, um tesão! Caralho, tou empolgado demais de novo, e olha que há tempos que vi esse game!

Bom, prosseguindo…algumas especulações que tenho para o game, tirando a emoção e deixando a razão:

1) A não-linearidade espetacular:

O game mostrou ter vários caminhos que podem ser seguidos para atingir o mesmo objetivo, o que nos dá a impressão de que o game terá, além da quest principal, muitas outras coisas que nos farão jogá-lo. Fico imaginando coisas como mini-games, do tipo “acerte tantos alvos com seu arco e ganhe um capuz da Hello Kitty”, coleção de armas, dos mais variados tipos e todas devidamente “usáveis”, um “ranking de assassinos”, tipo a BlackList do Need for Speed Most Wanted…enfim, coisas que nos farão viciados no game!

2) Tempo de jogo imenso:

O jogo tem potencial para ter uma quantia de horas à lá Oblivion, ou seja, umas duzentas horas de matança. Digo isso por que, um jogo que apresenta um potencial de uma não-linearidade (tou pagando um pau desgraçado pra isso, tomara que minhas espectativas se concretizem…) imensa, só pode ter horas e horas. Ficarei, de fato, muito decepcionado se não tiver umas…110 horas, no mínimo.

3) Um multiplayer do caralho

Não consigo pensar em outra coisa a não ser um “Capture the Flag”, onde a Flag é, no caso, o alvo. Não que os assassinos tenham que correr por aí com um bobão nas costas, mas sim quem matar primeiro ganha. Pensa comigo, ia ser mó divertido você, correndo feito louco atrás da vítima, e quando dá o pulo e saca a faquinha pra meter na jugular do Fag, digo…Flag, uma flecha vem e fura o zóio do cretino. Ia garantir boas risadas.

4) Por fim, uma história boa:

Alguma dubladora já deu com a língua nos dentes e falou um pouco da história, não vou falar dela aqui pra não dar spoiler. Até por que eu nem li, só pra evitar Spoiler. Enfim, parece que tem algo a ver com uma viagem feita nos tempos atuais por entre a mente de um assassino, ou seja, será como se uma história estivesse sendo contada por gente de hoje em dia sobre um assassino da Idade Média, e você é esse assassino. Mas então…a história pode ser aproveitada de uma forma boa, talvez algumas reviravoltas com Altair virando um alvo, mudando de lado, sendo traído, várias coisas podem apimentar a trama. E seria um tanto quanto inédito, visto que poucos games da época das cruzadas existem. Eu acredito que iremos nos surpreender também com a história desse game.

Concluindo…que tesão! Tá certo que extremamente tendencioso e extremista, às vezes o game será um jogo de 7 horas de duração e com nenhum extra, o que seria decepcionante, mas não tiraria tanto o tesão de um jogador. Creio que a Ubisoft vai surpreender, assim como surpreendeu com Prince of Persia – The Sands of Time.

Mais imagens você encontra aqui, e logo abaixo um vídeozinho do jogo:


Pimenta no refresco dos outros é um cu

3 abril 2007

Estátua da Liberdade de Sacanear os OutrosNa atualização do último post citei que tudo apontava que GTA IV seria ambientado na Nova York real, e não em Liberty City, a versão fictícia do primeiro e terceiro jogos da franquia, além de LC Stories. Agora já não tenho certeza de mais nada, devido à notícia que abalou os fóruns de GTA mundo afora: autoridades da Grande Maçã estão de birra porque acham que um jogo como GTA não reflete a realidade da cidade, com todos aqueles vândalos/mafiosos/negões/estrangeiros metendo o pipoco nos pedestres inocentes.

Essa informação me fez ter certeza de que o quarto jogo seria na NY de verdade, mas agora li no Slashdot que não. Os políticos que são perdidos mesmo, e ainda não tinham percebido que Liberty City já apareceu em quatro outros jogos da série. Talvez porque a nova versão da metrópole tem bem mais semelhanças em relação à Nova York real, ou então por causa da paranóia “anti-terror”. Afinal, temos um estrangeiro agora. Os pais das crianças de 10 anos que chacinaram negões no comando de CJ podem se horrorizar ao ver que o filho agora controla um russo terrorista sujo que vai trazer o mal à cidade.

E então entramos na questão do título desse post. Ora, é uma blasfêmia, um ultraje, uma afronta ao modo de vida americano, colocar assassinos virtuais nas ruas virtuais de Nova York matando pessoas virtuais.

– Tudo bem que em Ghost Recon Advanced Warfighter, que fez tanto sucesso que ganhou uma continuação, você está na caótica Cidade do México a serviço do exército americano para acabar com os mexicanos terroristas, que por acaso é toda a população. É, pelo que eu entendi do jogo o que acontece não é nem uma guerra injusta EUA X México. É que todos os mexicanos são terroristas e tal, então os jogadores, na pele de soldados bondosos e bem equipados, têm que salvar o mundo da destruição.

– Tudo bem que em Mercenaries 2: World in Flames, você será um cara contratado pra ir salvar o povo venezuelano e proteger os recursos petrolíferos deles próprios. Para isso, você vai ter que carregar bazucas e dirigir tanques, em uma engine que permite total destruição do cenário. Mesma coisa com o primeiro, Mercenaries: Playground of Destruction, mas na Coréia do Norte.

– Tudo bem que em Turistas um grupo de americanos em busca de sexo, drogas, samba e putas baratas acaba descobrindo que o Brasil é um país onde você deve andar com um rim reserva para onde for, afinal você tem 98% de chance de perder os seus ao tomar uma bebida em uma boate do Rio.

– Tudo bem que em 300, filme e HQ, os persas são retratados como bárbaros repugnantes, sujos, demoníacos, gananciosos e cruéis. E que os persas são os atuais iranianos, e que os iranianos não gostaram nem um pouco da representação maniqueísta da superprodução, já que coincidentemente estão pra ser atacados pelos EUA dia 6 de abril. Acho que tudo bem também se fizessem um filme com uma batalha entre os índios Sioux e Tupi, retratando os Tupi como seres góticos adoradores das trevas que sacrificam coelhinhos virgens para seus deuses pagãos em troca de chiclete.

Mas veja bem: se alguém faz um jogo onde você é uma criança de 15 anos que empurra os coleguinhas no corredor ou um russo que mata cidadãos americanos pra desestressar, ah!, isso está errado. Muito errado.

Nhéé, não não e não. Fazer isso seria como colocar Halo na Disneylândia, então tratem AGORA de sentar essas bundas e reprogramar pra essa merda ser na Argentina ou qualquer outro país pobre da África.

Parafraseando Fabio Bracht, “ah, americanos”. Só não completo com “gentinha bem filhadaputa” pra não lotar de comentários me chamando de rebelde sem causa


SDP e Grand Fable of Persia

31 março 2007

Rapidinha número 1:

Como a maior parte de vocês deve saber (o tórax, rá!), o primeiro trailer de GTA IV (PS3, Xbox 360) foi divulgado ontem à noite. Caso vocês ainda não tenham visto, sua fonte de notícias atrasadas e previews pós-lançamento, o No Controle, vai linkar aqui o vídeo que a galera do Herói já tinha upado no YouTube na hora em que ele foi liberado.

Bom, eu não sei se posso deixar o vídeo aqui, se tem aqueles esquemas de permissão e tal. Mas caso haja algum problema, favor avisar que eu tiro. De qualquer modo, você pode ver o trailer no site oficial da Rockstar.

No vídeo, uma voz com um sotaque carregado fala, enquanto passam pontos turísticos de NY pela tela: “A vida é complicada. Eu matei pessoas, contrabandeei pessoas, vendi pessoas. Talvez aqui as coisas serão diferentes.” Ou algo assim.

Se esse post tivesse saído ontem, ele estaria cheio de suposições erradas sobre o protagonista ser árabe/iraniano e o diabo a quatro, e alguns temores e alegrias que eu tinha quanto ao fato do próximo jogo da Rockstar tocar na ferida dos problemas enfrentados por esse pessoal nos EUA. Mas o cara é russo, então ainda bem que eu não postei ontem.

Ou ao menos é o que os gringos em geral tão dizendo. Disseram que é sotaque russo. Apesar de que só agora me liguei que a cada F5 na página de GTA IV na Wikipedia a informação tá diferente. Hoje de tarde o nome do cara era “Sergei Ulianov” ou algo assim, agora já não cita nem o sotaque. Então ainda não há nada confirmado.

Vai saber. Quanto à cidade eu chutaria a própria Nova York, mas o pessoal tá dizendo que é Liberty City mesmo. Não vou me estender porque sei tanto do jogo quanto vocês: vi o trailer. Então façam suas suposições porque de minha parte ainda há só dúvidas.

Rapidinha número 2:

Ainda falando de vídeos, um teaser delícia de Fable 2 (Xbox 360) para vocês. Foi lançado em 2006 ainda, mas eu tinha esquecido de colocá-lo nesse outro post.

Rapidinha número 3:

Há algum tempo a Ubisoft falou de um suposto Prince of Persia 4. Quando Rival Swords (versão de The Two Thrones para Wii e PSP) foi anunciado tomou-se como certo que essa era o tão esperado quarto título da série atual. Isso até algum funcionário mal-pago deixar vazar um arquivo com imagens conceituais do que seria um Príncipe reformulado (provavelmente outro), um logo lindeza e uma mulher branca.

Parêntese aqui. Isso é um detalhe interessante desses jogos. Em The Sands of Time tínhamos Farah, a garota tipicamente indiana, e o príncipe da Pérsia, com sotaque correspondente a alguém daquelas bandas. Em Warrior Within temos um príncipe cool, sem preocupação nenhuma em parecer árabe, falando “ya bitch stfu”, e duas gostosas caucasianas ou qualquer coisa parecida.

Pode ser uma idéia tonga minha, mas eu atribuo isso à crescente rixa dos EUA com o Irã. Ou vocês nunca pensaram no porquê do Príncipe não ter nome? Tudo bem que o desenvolvimento é francês, mas será que o povão americano, pessoal que mais deve “consumir games”, jogaria numa boa um jogo onde você tem a cara do Ahmadinejad e se chama Mohammed Abdulah?

Então dessa vez temos uma virginal moça loira e um príncipe bombadão à Rocky vestido de ninja na arte conceitual do próximo jogo. A menina tem um olho na mão, de onde sai algum tipo de magia zinferno como a do logotipo. E o olho tá também nas calças do Príncipe em uma das fotos, a não ser que o sono e meus 9 graus de miopia estejam me enganando. Confiram por si próprios:

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Pra mim a trilogia das areias do tempo atingiu o ápice do enredo relacionado a príncipes persas e calabouços maus, mas isso porque teve um impacto desgraçado com SoT, em 2003, e porque eu sou fã de viagem no tempo e dos paradoxos que decorrem dela. Então sinceramente não sei o que fariam nesse novo jogo, ou nova trilogia, que pudesse deixar o mundo surpreso outra vez. De qualquer forma, tô doido pra saber qual é a da faísca azul.

Rapidinha número 4:

O No Controle apareceu na SuperDicas Playstation! Vocês devem imaginar a alegria do Gui quando um coleguinha sagaz recortou as cinco linhas de seu exemplar da edição 45 em plena aula de Química e começou a gritar feito um porco para o professor que Gui não ia mais estudar, porque tava famoso. E também devem imaginar a minha alegria quando ele me contou tudo isso e minha perna ficou exatos quatro minutos sem parar de se mexer enquanto eu esperava por mais informações sobre o que falaram de nós. Aí eu comprei a revista e vi que não é bem o tipo de coisa de se mostrar pra mãe. Mas a gente mostrou pra mãe. E a mãe falou “blog?”

À(s) pessoa(s) da Futuro que lê(em) nosso humilde site, muito obrigado mesmo pela força. Quero que saibam que admiramos muito o trabalho de vocês e que também somos seus fãs 😀

[UPDATES]:
Rapidinha número 5:

Lembram do post cheio de especulações de gosto duvidoso quanto ao futuro de Zelda? E lembram que eu tava namorando a idéia do próximo jogo se passar no futuro, com skull kids cyberpunk e Link estilosão cavalgando naves?

O post de hoje do Hadouken mostra uma provável piada de primeiro de abril do Wii.tv: um vídeo com artworks e informações sobre o que seria o novo Zelda. Tudo futurista, no melhor estilo FF VII: Advent Children, mas com desenhos priorizando o cenário. Ou seja, nada de gorons com braços cibernéticos.

Apesar da idéia ser basicamente a mesma, não é exatamente como eu tinha pensado. Tem uns artworks que parecem xerocados de Star Wars: The Force Unleashed. Vale a olhada (e, no meu caso, a sonhada).

Li também que GTA IV vai se passar mesmo em Nova York, e não em Liberty City, como eu tinha chutado aqui nesse mesmo post. Tá até dando confusão porque as autoridades novaiorquinas dizem que um jogo desses não corresponde à realidade criminal da cidade, e que eles não têm o direito de fazer isso. Claro, claro. Já Turistas é “just a movie, br ppl ^^”.

De duas uma: ou eu largo o NC, mudo meu nome pra Pai Diná e saio cobrando por previsões gamísticas, ou eu passo a escrever “de acordo com minhas fontes” no começo dos chutes pra fazer de conta que é informação confiável.

Rapidinha número 6:

O amigo Xis fez um mini-banner lindezinha pra gente. É daqueles pra você colocar no seu site pra linkar a gente. Isso se seu site suportar essas imagenzinhas no “blogroll”, nem sei se dá no wordpress. Mas com sorte seu site nem é no wordpress, aí você pode nos linkar sem remorso.

Brigadão, Xis 😀


Casa da Estação de Jogar. Wtf?

13 março 2007

Muita gente que lê o blog vem do FHBD, e se algum desses já leu algum post meu na área de games, sabe: Eu NÃO gosto da Sony. Sendo mais preciso, eu ODEIO a Sony. E pode fazer uma pesquisa: 7 entre 10 gamers também não gostam. Calma lá, querido, não estou xingando sua máquina preta que roda Ape Escape 3 e Dark Cloud 2, essa é sensacional, estou falando mal da EMPRESA Sony. Aquela que caga nos fãs, aquela que fez um console que custa, sei lá, um rim (e depois de um bom tempo de lançamento, não tem NENHUM jogo de peso), e também aquela que de vez em quando faz uma ou outra coisa direito.

Uma dessas coisinhas é o PlayStation Home.

Pra você que tá com preguiça de ir na Wikipedia, eu explico o que é PlayStation Home: Funciona assim, existe uma “cidade” virtual, um lobby bastante ambicioso, onde você pode fazer…hã…tudo. Pode baixar a demo do novo jogão da Square, o qual você só baixa porque é da Square, pode conversar com uma beldade em potencial, porque você SABE que existem 90% de chances de ser um barbado do outro lado da linha, e o melhor: Você pode criar um Mii personagem IGUAL você!

O que os nerds feios irão adorar, por que você não precisa criar necessariamente você, pode ser um negão gos…EU NÃO GOSTO DE NEGÕES GOSTOSOS, LIPE PUTO!

Divago. Além de criar um rapaz longe de ser parecido com você e perto de ser o Matthew Fox, cê pode ter um quarto. O que diabos vai ter nesse quarto? Simples: Um pôster que você ganhou fechando Final Fantasy XIII, uma réplica da Ninja-To que há de ser utilizada por Rikimaru no novo Tenchu, e outras baboseiras mais. Claro, obviamente todos poderão entrar em sua salinha e pagar-pau pra suas coisas! Só não caia na conversa de uma personagem loira e peituda com o nick “Peitudinha_19_Surf” e dê a ela os itens que ela pedir, por que como eu já disse antes: As chances de ser um homem são grandes. Maiores que o Lipe, que só tem 1,70 :o!

Tá, tá, eu sei que é uma mistura de Animal Crossing com Xbox Live com Second Life com sistema de Miis. Mas que atire a primeira pedra o gamer que acha que a Sony não copia MUITAS de suas coisas…

AI! SONYSTA MENTIROSO FILHO DA PUTA! =(

Resumindo: Taí, gostei. Quando eu tiver meu PS3 em 2009, com certeza terei meu neg…personagem! 🙂
Pra fechar, umas screens:

Eita, Sony subindo no conceito!