Rapidinhas: Algumas mudanças.

30 abril 2007

Rapidinha 1: Mudaremos o esquema de resenhas, agora não mais teremos categorias, o texto será escrito citando as partes que nós julgarmos mais necessárias, sem tópicos pré-definidos como “gráficos”, “som” e etc. Tomamos tal decisão para o bem dos textos, assim nós não iremos nos prender nas categorias e teremos mais liberdade até mesmo para adicionar novos pontos que considerarmos importantes

Rapidinha 2: Uma nova seção tá vindo aí! Idealizada pelo Lipe, teremos a seção “Spoiler”. Lá, saciaremos nosso desejo incontrolável de contar a vocês os detalhes de um game recém-zerado, prepare-se pra ler tudo aquilo que acontece nos jogos. Temos como objetivo, também, fazer com que os leitores tomem conhecimento do enredo de jogos os quais ele, por algum motivo, não poderá jogar. Mentira, só queremos ferrar quem tá jogando o mesmo jogo e conseguir mais um pouco de ódio. 🙂

Rapidinha 3: Atualizei meu acervo mental de jogos, adquiri Streets of Rage e terminei o primeiro jogo! Altamente cremoso, crocante e quentinho.

Pretendo terminar os três e resenhá-los pra vocês! E o Lipe tá vindo aí com a não-tão esperada resenha da trilogia Prince of Persia, que provavelmente aparecerá amanhã!

That’s all, folks.


Divertir não basta: um manifesto gamer

26 abril 2007

Vocês devem ter percebido uma queda na freqüência de posts aqui no NC. É que eu tava de férias, e como bom vagabundo em férias tudo o que eu fazia era jogar Prince of Persia e escrever bobagem aqui, num ritmo frenético. Só que agora não dá mais, porque minhas aulas começaram e já tem professor atochando trabalho nos pobres protótipos de programadores. Isso, somado ao fato de que a aula é à tarde e que as férias do Gui ainda tão longe, leva a uma diminuição no conteúdo dos posts.

MÃNS entrei nesse semestre com o pé direito e decidido a aproveitar meu tempo. Semestre passado eu tinha aula só de manhã, e por alguma força mágica eu simplesmente não conseguia aproveitar a tarde. Quando eu via tava jantando e tinha passado o dia inteiro vadiando na internet. Dessa vez vou fazer um auto-policiamento do tipo “ô infeliz, tu já tá há 10 minutos só vendo as estatísticas do NC, toma vergonha na cara e vai lá jogar Final Fantasy VI”. E se jogar FF VI não é aproveitar o tempo pra vocês, eu não sei o que é.

Mentira, eu sei o que é. Eu pretendo também ficar mais tempo com a namorada e ler mais livros. Nas horas vagas quem sabe estudar.

Lembrando que isso são minhas promessas de começo de semestre, não dá pra confiar plenamente. Das minhas promessas de férias, só zerei a trilogia Prince of Persia mesmo. Quando arranjar bastante tempo (levo pelo menos 4 horas pra escrever um review pra vocês, dependendo da empolgação) vou resenhá-los um por um, detalhando que Warrior Within no fim das contas foi uma merda mesmo.

Indo ao que interessa, achei na internet dois ótimos textos que todo mundo já deve ter visto, mas eu ainda não tinha e gostei. O primeiro, que eu achei aqui (eu tenho que parar de linkar o Fabio, isso tá ficando doentio), expõe as razões do autor para achar que os jogos são a forma definitiva de arte e como isso deve ser aproveitado. Se eu não fosse ser processado depois, traduzia o texto inteiro aqui, mas vou só colocar os subtítulos:

– Jogos podem ser muito bons em transmitir emoção
– A tristeza te marca por mais tempo que a alegria
– A miséria é demais
– O simples é chato
– Os jogos estão se repetindo
– Pra que usar uma mídia com um único propósito?

É claro que o autor esbarra em alguns problemas para se levar adiante essa idéia:

– Jogos “políticos” recentes falharam miseravelmente
– Jogos são muito, muito difíceis de se fazer
– A maioria dos gamers não quer se sentir infeliz
– Há pouco incentivo financeiro para se criar jogos tristes

Aqui ó: “Diversão não é o bastante: por que os videogames têm que ir além do escapismo”.

O texto é grandinho, mas sem dúvida vale a leitura. Ao menos pra mim. Ele expande com maestria as poucas linhas de chat onde falei pro Gui que achava que a partir de agora as produtoras iam investir na história e no aspecto artístico do enredo ao invés de continuar fazendo games da Segunda Guerra Mundial cada vez mais bonitos. Não que eu tenha muita confiança que isso vai acontecer, porque sempre vai ter um Bajerski da vida tendo um PS2 só pra jogar Winguélvi, mas seria lindo se acontecesse.

E se o autor desse último texto sonha com um mundo melhor onde jogos são tão importantes e dizem tanto quanto os melhores filmes, o cara que escreveu o próximo chafurda no gameplay pra enumerar os 20 pontos que ele quer que a nova geração melhore, ao invés de simplesmente nos encher de monstros mais bonitos e explosões mais realistas. Entre as reclamações estão:

– Dêem-nos uma I.A. que realmente nos supere de vez em quando
– Dêem-nos um gênero de jogo que nunca vimos antes. Algo que não seja um FPS, ou RPG, ou Madden NFL, ou… [pessoalmente, esse é meu projeto de vida profissional. Ainda vou discorrer sobre isso em alguns posts quando sentir que vocês levam a sério o que eu digo]
– Tentem ver o outro lado das tetas em games
– Acabem com o loading
– Acabem com as paredes invisíveis
– Aproveitando, acabem com todas as paredes arbitrárias [tipo portas de madeira que, apesar de estarem apodrecendo, só abrem se você tiver a chave X]
– Banam a dificuldade arbitrária [tipo portas de madeira que, apesar de estarem apodrecendo, só abrem se você tiver a chave X, encontrada lááá na puta que o pariu]
– Sério, livrem-se das caixas
– Não usem a capacidade online como desculpa pra lançar jogos bugados

Aqui ó: “A Gamer’s Manifesto”.

Esse viaja um pouco mais, mas incrivelmente concordei com quase todos os pontos. Menos o 6, que pede pra que os desenvolvedores usem adequadamente o HD dos consoles e permitam que se salve o jogo em qualquer lugar. Sabemos como save state de emulador acaba com a dificuldade, você acaba salvando antes de cada pulo e tal. Sei lá.

Mas então, é isso. Com esses dois textos vocês têm bastante o que ler até o próximo post emo do Gui ou o próximo enche-lingüiça meu. Ou até a resenha de Sands of Time, porque eu tenho que fazer um suspensezinho.


Post nôvu, nê? ^-^

23 abril 2007

Cês viram a nova lei que entrou em vigor na China?

Pois é, li no ZGamer que é uma lei envolvendo MMORPG, cujo objetivo é limitar o tempo que os amarelos podem jogar por dia. Agora, ao invés de passar suas quinze horas diárias no WoW, os chineses terão um limite de cinco horas diárias de jogatina. No momento em que esse limite for atingido, o char (abreviação de character, sinônimo de “personagem o qual te faz perder a vida num joguinho”, segundo sua mãe.) passará a receber apenas metade da experiência e dinheiro, recompensas comuns nesses tipos de jogos após derrotar um inimigo. Se mesmo assim o viciado continuar jogando e jogando, passado um tempo a personagem irá perder pontos de status e níveis!

Bom, agora meu pitaco…eu apóio a lei. Sinceramente, não vejo necessidade em passar muito tempo jogando algo. Tá certo que, nesses casos, até a questão cultural influencia, nunca fui chinês pra saber como é a mentalidade do pessoal no quesito jogos eletrônicos, mas só o fato de já ter lido várias histórias sobre mortes envolvendo tempo demais jogando, já dá pra ter uma boa noção do exagero do pessoal. Porém isso ocorre aqui também, eu assumo ter ficado vários dias mais de 20h online por dia jogando Rangarök (e não morri, acho :D), mas não precisa TANTO! Foda é que muito dos jogadores são menores de idade, e jogar demais é prejudicial à saúde. E se alguém morre, é o tal do escarcéu…Jack Thompson faz um escândalo, a mídia bota lenha e algum governo de um país pequeno do Sul da Oceania resolve banir o jogo por lá. Isso tudo por que um amarelo bobão passou horas e horas jogando.

Fazendo uns cálculos, dá pra matar uns 100 monstros por hora, e quem joga sabe que isso dá uma boa exp e grana, ou seja, cinco horas por dia caçando é mais que suficiente! E o resto do tempo que ganha metade das recompensas pode usar pra chavecar aquela Elfa gostosa que é na verdade um moleque de 16 anos tentando ganhar um item seu (o Lipe disse que é infalível), fazer quests ou simplesmente jogar conversa fora.

Mas se eu conheço bem esses amarelos, logo burlarão esse sistema e tudo não passará de uma tentativa frustrada desses chineses, os quais nem ficarão preocupados e continuaram a, sei lá, deglutir fetos.

É…não é tããão boa assim a tal nova lei.

P.S.: Alguém sabe do paradeiro do Lipedal!? O cara sumiu!


Coisinhas que me deixam frustrado.

18 abril 2007

Tou chateadinho. Não tem um motivo específico, acordei de cú virado e cara amarrada e fiquei assim. Devo eu, poucos leitores, começar a andar por aí choramingando de franja e gravatinha?

Opa, pera aí. Eu tenho motivo sim! *Joga o lápis de olho da irmã no lixo*

1 – Dei-me conta que, mesmo considerando a mim mesmo um “gamer”, não participo de nenhum fórum específico sobre o assunto.

Talvez o mais próximo disso seja a área “Games” do Fórum Hoje é um Bom Dia, cujos tópicos se resumem em algumas notícias que falam mal do Wii, que coincidentemente são postadas pela mesma pessoa, tópicos “OMG DONOS DE GAMECUB HALP!!1” e variantes, a área de Resenhas, que um dia fora tão boa quanto a IGN itself e o flood-spot “Marquemos partidas de DotA aqui”. Se você parar pra pensar, verá que seu conteúdo no quesito “jogos” em si é tão profundo quanto um pires. Ou píres, mas foda-se a gramática, tou chateadin mesmo.

Alguma recomendação?

2 – Lembrei-me ontem que nunca fechei Full Throttle, e comecei a recordar-me que nem Max Payne 2 eu fechei, e nem GTA San Andreas, e nem Pokémon Crystal, e nem…

Outra coisa que me deixa demais de frustrado, saber que, graças ao capitalismo selvagem, serei obrigado a deixar clássicos que poderiam me fazer chorar pra trás. Mas assim, se vocês quiserem me pagar para escrever nesse blog, eu largo o cursinho e fico o dia inteiro terminando jogos que nunca terminaria se dependesse da minha rotina! Que tal!?

Não? =(

3 – Terei de formatar meu pc logo, o que tratá conseqüências como o sumiço repentino de arquivos como “EvaAngelina_PornAction01”, “Manhas_GTA” e “Links_Fotos_Carmen_Electra_nua”

…o que provavelmente irá me enstristecer bastante. Mas isso é um blog sobre games, portanto, ignorem esse…sei lá, número? Tópico?

4 – O número de comentários tem caído de maneira DRÁSTICA.

Pô, tivemos cerca de 30 comentários em posts como o meu Guia, mas por que o número de comentários raramente passa de 12 atualmente!? Agora é sério, pessoal. O que motiva a gente a escrever são comentários. Tá certo que muitos dos que são feitos para os meus textos são coisas do tipo “mi Lipedal > Gui /mi”, ou “LOL BOSTAO PS2 >> GC NINTENDISTA RS FODACE”, mas tem muita gente que posta com conteúdo, e é isso que a gente quer! Portanto você, leitor não tão carismático, trate de comentar! Grato.

O último:

5 – Você deve estar pensando “que porra é essa?! Esse MOLEQUE me fez perder tempo lendo um DESABAFO?”

Tá, eu confesso que o post não trouxe nenhum conteúdo, mas ele foi necessário para enrolar vocês até o item 4, o qual foi o único objetivo desse post.

Agora favor parar de me olhar com cara de mal e guardar esse punhalghn.

[Atualização]: Relendo o post, esqueci de um detalhe crucial: Não é o fato de ter pouco comment que me incomoda, mas sim o fato de posts como o de páscoa ter VINTE E SEIS comments e o outros como o Preview de It’s a Wonderful World, o qual me tomou trinta vezes mais tempo que o de páscoa, ter oito. Blogueiros experientes que lêem o meu blog, normal isso!?


Cenários boiolas e pequenos marginais

15 abril 2007

Bom, já fazia um tempo que não aparecia um Primeiro Contato por aqui, aquela seção safada que fala mal e porcamente sobre algum jogo e te deixa pensando em como você seria mais feliz se eu e o Gui fôssemos um pouco menos preguiçosos.

Então dessa vez apresento dois jogos que vêm tirando nosso sono. O primeiro deles foi o motivo pelo qual ficamos alguns dias sem atualizações relevantes, a ponto das visitas diárias caírem da casa dos cinco dígitos para quatro. O outro é o que vai fazer um amigo pegar nojo da minha cara, porque eu simplesmente não quero soltar o PS2 do infeliz.

Trickster Online (PC)

A convite do maligno, cruel e sugador de almas Fabio Bracht, eu, recém curado do rápido vício por Tibia, resolvi dar mais uma chance aos MMORPGs. Já tinha lido sobre Trickster numa EGM ou outro lugar, e a curiosidade foi mais forte que a vontade de nunca mais jogar esses jogos do demônio.

Me cadastrei, deixei o jogo baixando e fui pra sala terminar Prince of Persia: The Two Thrones.

– What’s your favorite color?
– Blue! But what’s the popopopopopopopopopopo(…)

Eis que ganhei um bom motivo pra viciar em Trickster. É bem mais honroso dizer que meu review da trilogia PoP não saiu porque eu comprei um DVD pirata meio baleado e me ferrei do que dizer que ainda não escrevi a resenha porque tô tarado num MMORPG fresco.

Beleza então. Tratei de encomendar outra cópia vagabunda de T2T e fui para o computador.

A primeira impressão que se tem, antes do download e da demorada atualização terminarem, é de estar perante um jogo extremamente gay. A segunda impressão, ao ver o menu inicial e começar a digitar o login e a senha no ritmo da musiquinha viciante, é de estar perante um jogo extremamente gay. A terceira impressão, depois de criar um personagem e começar a movimentá-lo pelo mapa, é de estar perante um clone de Ragnarök extremamente gay e bonito.

Sério, muito bonito. Enquanto em Rag temos um belo cenário tridimensional, os mapas de Trickster são todos cuidadosamente desenhados, sem frescura de mudar ângulo de visão e essas coisas, mas ainda assim lindo. A ambientação do game contribui pra isso: uma ilha paradisíaca com praias, ambientes subaquáticos, praias, cavernas rochosas e praias, entre outros, todos regados a muitos bichinhos fofinhos que você cruelmente deve espancar se quiser ser alguém na vida.

Isso leva a dois pontos interessantes de Trickster. O primeiro deles é a história do jogo: nada de guerreiros de Exú combatendo demônios enviados do inferno para acabar com a paz no mundo. No lugar disso, há uma empresa de brinquedos cujo dono milionário acabou de morrer, e ao invés de deixar herança liberou geral pra ir para Caballa Island buscar os tesouros daquelas terras. Junto com isso há uma história de que a ilha tá sendo teste pra uma experiência com realidade virtual da empresa. Algo assim, li meio por cima. Talvez seja por isso que todos os personagens são meio humanos, meio animais.

O segundo ponto eu esqueci, é isso que dá ser prolixo. Juro que se lembrar atualizo.

O terceiro ponto, decorrente do primeiro mas que ainda não é o que eu tinha em mente quando falei que eram dois, é a escavação. Como vocês todos são safados em busca de tesouros em uma ilha no meio do pacífico, nada mais natural do que PROCURAR os tesouros ao invés de ficar enfiando o porretaço em coelhos. Então há o “drilling“, que resumidamente é um sistema de perfurar o solo com uma espécie de britadeira em busca de dinheiro, equipamentos e itens para as quests.

Quanto à interface do jogo, é tudo bem parecido com Ragnarök. Bem melhor, diga-se de passagem, com menus bem organizados e ao mesmo tempo sem lotar a tela de informação inútil. Outra semelhança: cada drillada dá itens completamente idiotas, como “Turban Shell”, “Ship Steering Wheel” e “Chevesennuef”, objetos esses que só serão úteis em uma quest remota lá no quinto dos infernos, que vai exigir algo mais do que você tem no inventário e no fim vai dar uma experiência ínfima. Igual Ragnarök. Acho que acostumei com Tibia, onde todo e qualquer item idiota encontrado era usável, e quase sempre útil. Aí você ia na loja de armas e vendia um machado que achou, ao invés de chegar na menina que vende poções e fazer uma grana preta com seus “Mermaid’s Hairpin”.

Falando nisso, as quests do jogo costumam ser variadas. Não é “vai lá na praia e cata sabão, xampu e bronzeador pra mim, bjsabsmeliga”. Tem umas missões de detonar X bichos em Y minutos, outras de detonar um monstro especial em Y minutos, e as clássicas de ir buscar itens que não fazem sentido algum e trazer pra alguém que supostamente vai fazer bom uso deles. Mas até essas conseguem ser divertidas, porque não raro você vai se encontrar escavando o chão em busca de colheres sujas quando poderia estar ganhando o dobro de experiência acabando com os macacos bobos e com as anêmonas más.

Ou então 2,5 vezes mais experiência, como permite o sistema de party. Sua equipe pode ter até seis pessoas. Se todos forem personagens do mesmo sexo (Gay Party) ou se houver pelo menos um de cada classe disponível (Royal Orgy), todos ganham 2,5 vezes mais XP do que se estivessem brigando sozinhos.

Ponto para Trickster. Foi o primeiro MMORPG que eu joguei que acertou no sistema de grupos. Ao menos eu suponho que no Rag não era assim, porque nunca ninguém me aceitou em party lá. Aqui há uma busca frenética por gente pra montar equipes variadas, que abusem das quatro características principais (Power, Magic, Sense e Charm).

Se eu for citar as frescuras deliciosas como pets, cards, card battles e essas coisas, vou me estender demais. Mas tenham certeza: é bom. E de graça, o que vai garantir muitos “e awez blz tb so br n fis o tutorau cmo q usa skil??”

Então baixa agora e adiciona Lipedal nos amigos, caso tenha jogado o tutorial. Se a preguiça bateu e você acha que é mais fácil descobrir na mão como jogar, adiciona meu outro char aí: Hicho.

Site oficial, com link pra download, cadastro e tudo: http://www.tricksteronline.com/

Bully (PS2)

Sério, tô com sono. Então tentarei ser rápido com Bully.

Meu grande amigo e colega Bajerski é agora um feliz possuidor de um PS2, e um triste possuidor de uma criança crescida de nome Felipe, ambos convenientemente instalados na sala da casa dele. Meu sonho de anos – conhecer God of War, Shadow of the Colossus, Bully, Guitar Hero, Okami e essas coisas – finalmente vai se concretizar agora que tenho acesso semi-direto ao console dito “vencedor” da geração passada.

E começamos por Bully, o polêmico jogo da Rockstar (redundância?) sobre um garoto que não é flor que se cheire, aprontando altas confusões numa escola do barulho! Ou algo assim.

Eu esperava encontrar um GTA com um pivete no lugar de CJ ou Tommy Vercetti, mas Bully é muito mais que isso. Dá pra chamar de “GTA encontra Harry Potter com bodoque no lugar do estupefaça”. Jimmy Hopkins, o protagonista, vai à aula, canta garotas e tenta ganhar um dinheiro extra cortando a grama e entregando jornais em Hogsmeade na cidade.

Ao contrário do que parece ser, esse não é um jogo descerebrado onde você é um mal-encarado que tem que quebrar os colegas menores. Ele é mais uma crítica aos sistemas de ensino autoritários, mostrando que bullying gera bullying e por aí vai. Jimmy é só um menino levemente problemático com pais alienados que o colocam em um colégio altamente problemático, onde guerras de facções ocorrem no nariz do diretor, que resmunga impassível “that’s nonsense, boy” quando o garoto reclama.

O que eu não entendo é por que tanta polêmica em cima de um game onde você tranca os coleguinhas no armário. Tanto jogo onde o objetivo principal é fuzilar uma nação inteira, por pensar diferente e ter menos equipamento bélico, e o filho da puta do Jack Thompson vem querer boicotar justamente Bully!

Ahhhhssudê.

Mas então, gameplay. Claro que temos missões estilo GTA, de fazer favores, bater em alguém, entrar escondido em algum lugar e pegar algo, por aí vai. Também há as tradicionais missões por grana, ativadas quando alguém chega correndo em você pedindo ajuda em alguma coisa (como a engraçada “atire ovos no dormitório das meninas”, que ao ser completada ativa “atire ovos no dormitório dos meninos”). Outra coisa: até onde joguei, Jimmy ainda não possuía nenhuma propriedade ou estabelecimento comercial, e creio que nem vai ter. Pô, é um guri de 15 anos ou perto disso! Então, para ganhar um dinheirinho, nada melhor que fazer trabalhos como cortar a grama do vizinho, entregais jornais para o bairro na mira dos cachorros, participar de corridas de bicicleta, por aí vai.

Mesmo assim, creio que a grande novidade em termos de missões é a aula. Cada matéria é um divertido minigame, a ser jogado em seis níveis diferentes, representando as seis avaliações do colégio. A cada “prova” completada, um bônus é aberto.

E esse é o elemento Harry Potter da história: ao contrário de CJ, Jimmy tem uma rotina. Você acorda, vai às aulas (ou não), tem a tarde pra fazer missões, sair beijando as meninas ou tirar fotos das pessoas e então à noite você dorme. É, a cama não é só um lugar pra salvar o jogo. Se o menino não dorme, ele cai de cansaço e só acorda no outro dia.

Quanto a coisas a fazer, o jogo tem muitas opções. Completar o Yearbook com foto de todos os alunos (cada aluno é um personagem único em Bullworth, e não um boneco genérico gerado aleatoriamente), beijar todas as meninas, beijar uma delas perto da outra pra ver as duas brigando, coletar todas as G&G Cards, coletar todas as fitinhas azuis, passar em todas as provas, destruir todos os gnomos, conseguir todas as roupas… nossa, muita coisa.

Enfim, me pareceu um ótimo jogo, indispensável pra quem tem um PS2 e gosta desses games de mundo livre e vivo. Bem vivo, por sinal, como você vai ver quando os bullys e os nerds começarem a fazer guerra entre si e um gordinho de óculos espancar um loiro fortão sob o olhar admirado da platéia.

Mas se você não tem um PS2, corre pro Trickster e depois comenta aqui o que achou.


Preview – It’s a Wonderful World

11 abril 2007

Pouquíssima coisa foi revelada sobre esse jogo, coisas como a carcaça do enredo, cenário e algo que se destaca dentre as demais: O game é da mesma equipe que produziu Kingdom Hearts, conseqüentemente, do mesmo criador, o genial Tetsuya Nomura.

Neku Sakuraba, o protagonista.Dia 13 de Setembro de 2006, a toda-poderosa Square-Enix anunciou que logo após o encerramento da produção de Kingdom Hearts II, o projeto “It’s a Wonderful World” começou a dar seus primeiros passos. O game, idealizado para Nintendo DS, tem como protagonista o garoto Neku Sakuraba, aparentemente um garoto normal. O fato é que Neku tem algum tipo de poder que lhe permite ler o coração de outras pessoas.

O rapaz, que passa a impressão de ter cerca de quatorze anos, mora em Tóquio, o lugar onde, a princípio, se passa toda a trama do jogo. Aqui sabe-se que os produtores ousaram dizer que fariam uma Tóquio fidelíssima, ou seja, prepare-se para andar por cenários nada parecidos com os de Kingdom Hearts, porém iguaizinhos ao Japão atual, e também prepare-se para encontrar multidões e multidões de pessoas (o game usa e abusa do hardware do DS), afinal, para abrigar uma trama como a de It’s a Wonderful World, o cenário precisa ser no mínimo foda. E esta trama promete ser um grande atrativo do game. Consiste em um conceito básico, porém pouco aproveitado no mundo dos games: Neku encontra uma garota, Shiki Misaki, (ou Tsuki, como dizem alguns sites). Por algum motivo, ambos foram parar em Shibuya, um distrito do Japão, e foram obrigados a participar de um jogo, imposto pela organização “Shinigami”, o qual deve ser concluído em sete dias. Se saírem vitoriosos de tal empreitada, viverão. Se não…caixão. Pouco foi revelado sobre a trama, sabe-se que o game terá vários inimigos, que a situação atual de Tóquio (ou dentro do jogo ao qual os personagens foram submetidos, ainda não se sabe) pode ser considerada apocalíptica e que a jogabilidade dará foco às duas telas do DS, ou seja, batalhas usando as duas telas, e o clássico esquema “tudo o que acontece em uma influencia na outra”. Pelo que mostram os vídeos sobre It’s a Wonderful World, na tela de baixo você controlará Neku, que utiliza de movimentos com a stylus que assemelham-se a cortes para atacar o inimigo corpo-a-corpo, e para realizar ataques especiais, magias ou outras coisas, você deverá desenhar formas na tela, exatamente como ocorre em Lost Magic, também de Nintendo DS. Porém o foco não é o cenário, nem o enredo e nem as batalhas, mas sim algo já citado: A possibilidade de ler o coração das pessoas. Obviamente “ler o coração” é aquilo que nós conhecemos mais como “ler a mente”, ou seja, para avançar no game, você deverá invadir a mente das pessoas para saber o que elas pensam, procurar palavras chaves, ou simplesmente achar frases irrelevantes como “Que bunda gostosa tem aquela morena.”, o que é improvável, já que japonesas lá do Japão mesmo raramente tem ancas desenvolvidas.

Shiki, ou Tsuki, a namoradinha hihihi

Mas ao contrário do que muitos podem estar pensando, o serviço não será nem lento e nem monótono, funciona de um jeito que eu considerei monstruosamente dinâmico; Quando você não tá no pancadão com alguém, você poderá andar pela cidade, entrar em Shoppings como o 109 (conhecido por ser o shopping mais bem-sucedido do mundo em termos financeiros) e passear pela avenida mais movimentada do planeta, a Scramble Crossing. Nesses lugares você encontrará a dita concentração imensa de pessoas, e poderá ler o coração de todas elas com um simples toque, assim: Ao posicionar-se ao redor de várias pessoas, Neku usa seus poderes, que englobam todas as pessoas que aparecem na tela. Nesse instante, a tela irá ficar azul, e as pessoas serão substituídas por balõezinhos com os seus pensamentos, ou trechos destes. Cabe a você procurar algum que indique uma palavra-chave que pode fazê-lo avançar na história.

Minhas impressões iniciais:

Eu fiquei empolgadíssimo, parece que esse game fugirá do padrão atual, trazendo aquilo que eu e o Lipe esperamos (vide chat): um enredo fodão e jogabilidade diferenciada. Talvez muitos achem que um game desse porte deveria sair pra Wii, ou pra PS2, mas não, ao pensar bem, parece que o DS foi feito para esse game, a jogabilidade, o esquema de ler mentes, tudo! Eu já criei várias especulações para o que espero do game: Quem sabe teremos partidas on-line, de modo que você saiba algo que outros não sabem, e estes leiam sua mente. Quiçá o game correrá em tempo real, já que você tem 7 dias para vencer o jogo ao qual foi imposto. Talvez o game trará bosses que ocupam as duas telas, enfim, muita coisa dá pra se esperar, e vindo da equipe que produziu o glorioso Kingdom Hearts, eu não duvido nada!

Só pra concluir, algumas scans e vídeos que foram disponibilizados na interwebs:

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E pessoal, peço perdão pelo atraso do post, admito ter prometido algo nos comentários e não ter cumprido.

Mas fiquem calmos, que da próxima vez eu…não prometo nada. X=

Abração!~


Txi ólius vermêlius…

8 abril 2007

…e tal.

FELIZ PÁSCOA, ZÊNTE!

Não importa a sua crença, importa que hoje é um dia de dar aquele abraço nos amigos e desejar uma feliz páscoa. E em nome do No Controle, venho fazer isso! Tudo de bom pra vocês, leitores que nos motivam a fazer o blog! Entupam-se de chocolate, bebam até sair pelos olhos e durmam até o rego fazer bico, cês merecem!

Enquanto isso, eu e o Lipe degustamos desse bolo aí, ó:

E mais uma vez, feliz páscoa e tal!

 


E depois?

5 abril 2007

Inaugurando a seção Chat, um bate-papo sobre o futuro dos jogos após os gráficos foto-realistas e as explosões com as quais seu pai nem sonhava na época de River Raid. Tinha muita coisa a discutir, então perdão se nos estendemos. Na próxima a gente vai tentar maneirar 😉

Gui. diz:

Tipo, já começou e tal.

Lipedal diz:

Uh.

Gui. diz:

E aí, qual teu pitaco?

Lipedal diz:

Bom, eu tenho três apostas principais.

Lipedal diz:

Minha aposta mais feliz é uma atenção especial a elementos como a história do jogo e tal. Já que os gráficos tão lindeza, os produtores contratariam menos gente pra tentar fazer um jogo mais bonito que o concorrente, e mais roteiristas pra tentar fazer um enredo mais memorável que o concorrente.

Gui. diz:

Pois é, eu tinha pensado nisso também, só que daí eu lembrei que existe MGS :V

Gui. diz:

Impossível imaginar um enredo melhor que o de MGS, ou de Final Fantasy X. Até mesmo Zelda TP tem um enredo desgraçado de bom.

Gui. diz:

(e > os outros dois =D)

Lipedal diz:

Hahhaha, tá certo. Mas forçar enredos bons não quer dizer que tenham que ser melhores que os atuais.

Lipedal diz:

Nada impede o próximo FPS-hype-da-geração-atual de ter uma história mais elaborada. Não que precise ser melhor que MGS e FF.

Lipedal diz:

O que eu quero dizer é que nessa previsão aí sairiam menos jogos “atire em tudo que puder e depois leia a Wikipedia pra entender mais ou menos o roteiro”.

Gui. diz:

Ah, mas acho que hoje muito jogo já tem enredo bom sem precisar.

Gui. diz:

Vide Halo. Nem sei se você conhece o enredo de Halo e tal X=

Lipedal diz:

Não conheço =X

Gui. diz:

Porra Lipe, cê NUNCA fechou Max Payne e nem conhece o enredo de Halo? Fogueira!

Gui. diz:

Mas então. Nem vou te contar e tal. =)

Lipedal diz:

Lá li numa EGM.

Mas foi suficientemente comum pra eu não lembrar agora.

Lipedal diz:

Envolvia aliens.

Gui. diz:

E tiros. Ah, cê sabe o suficiente.

Lipedal diz:

Pois é.

Gui. diz:

Agora que você explicou o que quis dizer, deu pra sacar…quer dizer que você acha que não vai mais existir God Hand’s da vida?

Lipedal diz:

Hahahhaha, não que não vai existir. God Hand é um negócio meio retrô, não há história porque não quiseram colocar. Não é aquele negócio “puta merda, que gráficos ótimos que a gente fez! Hmm… Josefa, traz um café e um roteiro aí. Valeu.”

Gui. diz:

É uma possibilidade…mas eu acho que vai ser diferente D=!

Gui. diz:

Realmente acho que não tem muito mais o que se fazer nesse sentido… se começarem a sair só games estilo Xenosaga, eu paro de jogar e viro cinéfilo. Nem vai fazer diferença mesmo.

Lipedal diz:

Pior que é, tava pensando nisso agora enquanto falava 😦

Lipedal diz:

Afinal, o diferencial do jogo é poder jogar.

Lipedal diz:

História fica pro cinema. Jogo teria mais é que se preocupar com a jogabilidade.

Gui. diz:

Ah, e convenhamos, todo gamer merece uma folga de enredo minucioso sempre que der…o que seria de nós sem Spartan Total Warrior? 😛

Lipedal diz:

Exato…

Lipedal diz:

Então, manda teu palpite.

Gui. diz:

Se você pensar de modo grosso e sem muito detalhe, a única coisa que os consoles fazem desde o Atari e o Game & Watch é evoluir graficamente.

Lipedal diz:

Kjashkdjasd, bem grosso!

Gui. diz:

Tá certo que teve inovações tipo D-Pad e talz…mas não foi nada muito mais que isso.

Lipedal diz:

Pô, enredo também evoluiu 😦

Gui. diz:

Mas não de maneira expressiva.

Gui. diz:

Não tão expressiva quanto aos gráficos.

Gui. diz:

Vide Full Throttle e, sei lá, Oblivion.

Gui. diz:

Épocas diferentes, gráficos diferentes. Épocas diferentes, histórias igualmente fodas.

Lipedal diz:

Ah, entendi.

Gui. diz:

Pois é, eu acho que de modo que os gráficos já evoluíram ao máximo, enredo também já o fez…portanto acho que o próximo foco é jogabilidade…

Lipedal diz:

Ah é, esse é o chute da Nintendo.

Gui. diz:

O que já tá acontecendo, vide sensor <s>do Kirby Tilt’n’Tumble</s> do PS3 e do Wii.

Lipedal diz:

Hahahhahahahah!

Gui. diz:

Mas é sério!

Lipedal diz:

Realidade virtual, realidade virtual \o/

Lipedal diz:

Meu professor de Algoritmo e Programação, quando eu disse isso: “pfffff, realidade virtual é sonho de criança. Esquece isso, rapaz.”

Falaram a mesma coisa lá nos primórdios do mundo pra sei lá quem: “pffff, computador doméstico? Pra que alguém normal ia querer computador em casa?”

Gui. diz:

Isso mesmo que eu ia citar…há tempos atrás quem diria que o homem ia pôr as patas na lua? Não duvido de mais nada, bróder.

Gui. diz:

Não duvido que na próxima gen veremos isso mesmo, realidade virtual

Gui. diz:

Seria legal demais te dar uns pipocos online, hein.

Lipedal diz:

Na próxima sei lá.

Lipedal diz:

Mas talvez em alguns anos.

Gui. diz:

Ah, acho que na próxima, pra ser bem sincero, todos os 3 serão iguais. Sensor de movimento nos joysticks, gráficos fodas demais e jogatina online desenfreada.

Gui. diz:

Igualzinho Mega Drive x SNES, os jogos vão fazer o vencedor =o

Lipedal diz:

Mas sei lá, não acho que os próximos consoles todos invistam em jogabilidade diferenciada.

Lipedal diz:

Acho que ainda tem uns pontos a aprimorar depois dos gráficos.

Lipedal diz:

Tipo um jogão. Cita um jogão atual. FPS.

Lipedal diz:

Gears of War, por exemplo.

Gui. diz:

GoW é TPS e tal acho.

Lipedal diz:

Uh, é. Serve.

Gui. diz:

Newbie.

Lipedal diz:

Bom, GoW tem todo aquele esquema de cobertura, cenário destrutível e o caralho.

Lipedal diz:

Mas o cenário só é destrutível porque os programadores querem, e onde os programadores querem.

Lipedal diz:

Você não pode explodir tudo, você pode explodir o cenário limitado que foi programado assim.

Lipedal diz:

Olha esse vídeo depois volta pro MSN pra entender melhor o que eu tô querendo dizer: http://www.youtube.com/watch?v=7iCdN2FGOaQ&eurl=http%3A%2F%2Fzgamer%2Ewordpress%2Ecom%2F

Gui. diz:

Cê já jogou GoW?

Lipedal diz:

Não, tô só chutando baseado no que li. O que eu quis dizer é que ainda tem muito aprimoramento físico a fazer. Essa geração pode ter gráficos ótimos, mas ainda tem muita limitação física. Talvez isso seja melhorado até o fim dela, mas sei lá.

Lipedal diz:

Tipo essa madeira do vídeo. Isso é no mínimo FODA. Onde o cara cai, quebra a madeira. Como o homem aí falou: “isso simula o jeito que os materiais se comportam no mundo real”.

Gui. diz:

Ah, uma física mais realista você diz? Como a que tão prometendo pra Crysis? Eu acho que vai ser foda. Se bem que a física atual dos games tá ótima, cê vai ver quando jogar Oblivion.

Lipedal diz:

=x

Lipedal diz:

Sei lá, o que eu quero é poder pegar um FPS onde você atira num fogão e ele fica amassado naquele ponto em especial pro resto do jogo, você atira numa placa de metal mais resistente que o fogão, a bala ricocheteia e ferra tua perna.

Lipedal diz:

Nada de física

se (bala_pos==fogao_pos)

explode(fogao)

Gui. diz:

Seria mágico

Lipedal diz:

Mas enfim, esse é meu segundo chute para o futuro dos jogos.

Gui. diz:

Cacete, imagina o nível de um game onde você corre o risco de ser atingido pela própria bala!

Gui. diz:

Ia requerer uma estratégia monstra.

Lipedal diz:

Pois é. Não sei se isso já não existe. Acho que em Battlefield 2 a bala ricocheteia.

Lipedal diz:

Mas ricocheteia porque foi programado assim. Os programadores olharam, pensaram “algum pato vai atirar nas placas de metal”, e fizeram com que uma colisão bala+placa de metal resultasse em -10 pontos de vida.

Gui. diz:

Então, de novo, só ricocheteia os lugares que eles querem que richoteiem.

Lipedal diz:

Ao menos eu acho que é assim, meio manual. Veja aquele vídeo da DMM aí em cima e entenda o que eu quero dizer com física automática.

Gui. diz:

Eu vi, porra, sensacional!

Gui. diz:

Os caras até programaram madeira mais sólida e tal.

Gui. diz:

Mas enfim…qual seria seu terceiro pitaco?

Lipedal diz:

Meu terceiro pitaco, não considerando isso da jogabilidade (realidade virtual :~~) melhorar, é a busca por novas idéias nos jogos.

Lipedal diz:

Ninguém mais quer ver FPS da segunda guerra, por exemplo.

Gui. diz:

Tipo os games que cê quer fazer?

Lipedal diz:

Não, ainda não.

Lipedal diz:

Só idéias novas, tipo flOw, Katamari Damacy.

Lipedal diz:

Jogos que reinventam o conceito de jogo baseados no que ele precisa acima de tudo: divertir.

Gui. diz:

Super Mario, rá!

Lipedal diz:

Até Pokémon foi assim.

Gui. diz:

Vide Pokémon Snap *-*

Lipedal diz:

*-*

Gui. diz:

Se bem que o próprio Pokémon Blue foi totalmente inovador.

Lipedal diz:

Exatamente.

Lipedal diz:

“Ei, que tal se a gente fizesse um RPG onde você tem pontuação, mas a pontuação são bichinhos e eles brigam por você?”

Lipedal diz:

No fundo é o conceito mais básico dos jogos: score. Só que com monstros no lugar de pontos. Ou você nunca chegou e falou pra um amigo “eu tenho 93 pokémons, incluindo o Mewtwo e o Bulbasaur, que você não tem :)”?

Gui. diz:

Nunca tinha pensado nisso

Gui. diz:

Estragou a magia, cretino! >=(

Lipedal diz:

KAJSDHKJASDHKASDHKASDJ

Lipedal diz:

Katamari é outro. Você precisa acumular coisas, acumular coisas, acumular coisas e fazer uma bolona :L

Lipedal diz:

Um conceito extremamente simples, mas ao mesmo tempo revolucionário.

Gui. diz:

Saquei.

Gui. diz:

Porra, isso me lembra quando a Sony prometeu games em 4D, bizarro o_O

Lipedal diz:

Hahahhahah, sério?

Lipedal diz:

Como isso?

Gui. diz:

Sei lá :V

Lipedal diz:

Doentes.

Gui. diz:

Li numa revista aí, EGM acho. Mas nem lembro direito 😦

Lipedal diz:

Nossa.

Lipedal diz:

Deu dor de cabeça de tentar pensar, esquece vai.

Gui. diz:

Pousé… mas eu sinceramente não consigo pensar em nada inovador, se bem que quando a gente menos espera, vem aquele game tipo Okami, que revolucionou um monte o mercado

Lipedal diz:

Pois é. Pensar em algo inovador não é algo que você planeja.

Lipedal diz:

“Aí, vou dar uma cagada e vou pensando em algo inovador enquanto isso”.

Gui. diz:

Daí o game fica uma bosta, pescou!?

Gui. diz:

Foi ruim, admito =(

Lipedal diz:

Kjashdkjashdk

Lipedal diz:

Bom, da minha parte basicamente é isso:

Lipedal diz:

1- Reforçar enredo e o “porquê” do jogo, ao invés do “como” do jogo.

2- Continuar aprimorando conceitos técnicos. Depois dos gráficos, a física.

3- Perceber que não há muito mais o que fazer e começar a recriar os jogos, ao invés de reciclá-los.

4- Evoluir a jogabilidade, porque não é só tu que queria ver realidade virtual :B

Gui. diz:

Então, da nossa parte (y)

Lipedal diz:

Mas então, cabou o chat?

Gui. diz:

acho que sim, agora a gente faz uma conclusão do tipo “Mas Lipe, é isso. Tenho que ir fazer uma redação agora…maldito cursinho.”

Gui. diz:

“Beleza Gui. Aquele abraço!”

Gui. diz:

E você inventa uma piadinha qualquer.


Pimenta no refresco dos outros é um cu

3 abril 2007

Estátua da Liberdade de Sacanear os OutrosNa atualização do último post citei que tudo apontava que GTA IV seria ambientado na Nova York real, e não em Liberty City, a versão fictícia do primeiro e terceiro jogos da franquia, além de LC Stories. Agora já não tenho certeza de mais nada, devido à notícia que abalou os fóruns de GTA mundo afora: autoridades da Grande Maçã estão de birra porque acham que um jogo como GTA não reflete a realidade da cidade, com todos aqueles vândalos/mafiosos/negões/estrangeiros metendo o pipoco nos pedestres inocentes.

Essa informação me fez ter certeza de que o quarto jogo seria na NY de verdade, mas agora li no Slashdot que não. Os políticos que são perdidos mesmo, e ainda não tinham percebido que Liberty City já apareceu em quatro outros jogos da série. Talvez porque a nova versão da metrópole tem bem mais semelhanças em relação à Nova York real, ou então por causa da paranóia “anti-terror”. Afinal, temos um estrangeiro agora. Os pais das crianças de 10 anos que chacinaram negões no comando de CJ podem se horrorizar ao ver que o filho agora controla um russo terrorista sujo que vai trazer o mal à cidade.

E então entramos na questão do título desse post. Ora, é uma blasfêmia, um ultraje, uma afronta ao modo de vida americano, colocar assassinos virtuais nas ruas virtuais de Nova York matando pessoas virtuais.

– Tudo bem que em Ghost Recon Advanced Warfighter, que fez tanto sucesso que ganhou uma continuação, você está na caótica Cidade do México a serviço do exército americano para acabar com os mexicanos terroristas, que por acaso é toda a população. É, pelo que eu entendi do jogo o que acontece não é nem uma guerra injusta EUA X México. É que todos os mexicanos são terroristas e tal, então os jogadores, na pele de soldados bondosos e bem equipados, têm que salvar o mundo da destruição.

– Tudo bem que em Mercenaries 2: World in Flames, você será um cara contratado pra ir salvar o povo venezuelano e proteger os recursos petrolíferos deles próprios. Para isso, você vai ter que carregar bazucas e dirigir tanques, em uma engine que permite total destruição do cenário. Mesma coisa com o primeiro, Mercenaries: Playground of Destruction, mas na Coréia do Norte.

– Tudo bem que em Turistas um grupo de americanos em busca de sexo, drogas, samba e putas baratas acaba descobrindo que o Brasil é um país onde você deve andar com um rim reserva para onde for, afinal você tem 98% de chance de perder os seus ao tomar uma bebida em uma boate do Rio.

– Tudo bem que em 300, filme e HQ, os persas são retratados como bárbaros repugnantes, sujos, demoníacos, gananciosos e cruéis. E que os persas são os atuais iranianos, e que os iranianos não gostaram nem um pouco da representação maniqueísta da superprodução, já que coincidentemente estão pra ser atacados pelos EUA dia 6 de abril. Acho que tudo bem também se fizessem um filme com uma batalha entre os índios Sioux e Tupi, retratando os Tupi como seres góticos adoradores das trevas que sacrificam coelhinhos virgens para seus deuses pagãos em troca de chiclete.

Mas veja bem: se alguém faz um jogo onde você é uma criança de 15 anos que empurra os coleguinhas no corredor ou um russo que mata cidadãos americanos pra desestressar, ah!, isso está errado. Muito errado.

Nhéé, não não e não. Fazer isso seria como colocar Halo na Disneylândia, então tratem AGORA de sentar essas bundas e reprogramar pra essa merda ser na Argentina ou qualquer outro país pobre da África.

Parafraseando Fabio Bracht, “ah, americanos”. Só não completo com “gentinha bem filhadaputa” pra não lotar de comentários me chamando de rebelde sem causa