Ainda tamo aí na atividade.

11 janeiro 2010

E, para vossa surpresa, astuto leitor, o blog NÃO irá perecer depois dos nossos posts dizendo que estamos a voltar. Acontece que a gente resolveu voltar com blog na sexta. Sábado e Domingo a gente não trabalha, sabe como é.

O verdadeiro motivo da falta de atualizações foram umas melhorias sutis que fizemos no blog. Em primeiro lugar, atualizamos o blogroll – comente aí se quiser ver o seu blog aparecendo por ali! Mas só seu blog for bom. -, atualizamos as nossas fontes, porque somos blogueiros transparentes (e pra poupar o trabalho de colocar a fonte no fim de cada post) e atualizamos os nossos perfis. Agora tu lês o blog não mais de um guri de 16 anos que queria fazer jornalismo e de um aspirante a cientista de computação, mas sim textos de um mancebo paranaense futuro Bacharel em Direito e de um gaúcho inconveniente que não é bom em Team Fortress 2 e vai pra faculdade aprender a desenhar.

Mas não é só isso não!

Leia o resto das porra >>


What is a blog?

17 novembro 2008

Mas ó só, voltei! Mas não aqui no No Controle, por que né, acostumamos todos os leitores com textos grandinhos e elaborados e nada de posts de 3 linhas com uma imagem engraçadinha dizendo “Agora é com vocês, discutam!” ou algo assim.

Voltei lá no What is a blog?, que é um lugar mais legal -apesar do layout mais feio- onde terão outro cabra, duas meninas e o Alves postando pra que o blog não fique assim paradão.

E lá é pra ser uma zona, foda-se a imparcialidade, fodam-se as notas, foda-se o pudor e bons costumes: pessoal vai escrever o que quer.

Então mete lá no teu reader, nos teus favoritos, nos teus marcadores, avisa pros amigos do Twitter e gruda um PostIt no monitor lembrando você de ler todo dia.

Have at you!


The Stadler Strikes Back – Com um post de rapidinhas

26 janeiro 2008

Olá, negada. Sentiram falta do tio Gui? Não respondam.

Então, eu tava meio, hã… afk? Asflkaskfhsu ó, marquei mesmo, fiquei longe do blog, deixei-o às moscas (uma varejeira cheia de cachinhos e com nove graus de miopia), mas eu tava sem inspiração. Fiz uma ou outra resenha por aí, mas nada importante e que mereça atenção aqui.

”Então por que o hotlink ali na frase?”
Vai se foder. Aslkfsafsafhufas

Comecemos então o trabalho, né! Tanta coisa aconteceu nesse MUNDINHO GAMER da vida, e eu aqui vagabundeando. Veja se pode.

Primeira coisa: Lipedal foi “Brachbiduzido”?

Poisé, vejam só. Foi só ficar um tempo sem aparar as asinhas do Pedal que ele já arrasta elas pra outro blog aí. Mas pelo menos foi pra um blog bom, né. Me pergunto o que eu faria se ele tivesse ido pra uma bostinha tipo Kotaku. AFslksfahsfuhuf menos menos, eu sei, o Continue é excelente, mas o Kotaku é FODA. Fiquei sabendo que, na terra de Fabio Bracht, o trabalho é puxado.

“Menos notícias da Nintendo, seu míope!”
”Aiai, outro post de humor? Cadê conteúdo? =/”
”Sem cafeína. Rápido.”

Mas quem escolheu foi ele, então que se divirta sflksfakasfhu tá, tá. Eu assumo. Ciuminho.

Mas é assim que tem que ser. Blog não falta nessa BLOGOSFERA, mas blog de qualidade já é outra história, e é excelente ver três caras com excepcional dom pra escrever juntos numa empreitada que tá dando certo.

Mas as resenhas continuam aqui. Aslksafhasfhu =D


Segunda coisa: Fallout 3

Cês viram? =O

Fallout! Eu nunca joguei essa birosca, nem o um e tampouco o dois, e só não jogo por que tenho outras prioridades (e por que o BrTurbo acho que tá com Traffic Shapping, não passa de 17kbps os torrents aqui =( ou é só comigo?), mas eu sei que o jogo é FODA. Não é qualquer jogo que atinge 90% no GameRankings. Adicionem, então, à essa fodelância toda, o esquema de Oblivion. Isso, um RPG em primeira-pessoa. Ou um FPS com elementos de RPG? Tanto faz, na verdade. O que importa é que Oblivion é excelente, e tão dizendo que Fallout vai ser “um Oblivion com armas de fogo”.Tem gente dizendo que vai ser uma merda, que vai foder o estilo de jogo, que deveriam continuar como sempre foi. Mas eu não entendo como existem pessoas que OUSAM dizer que uma renovação com armas de fogo + cenário pós-apocalíptico + estilo Oblivion de ser vai ser ruim. Não tem como.

O único probleminha é que o game vai ser pra PC e Xbox 360 e PlayStation 3.
O jogo mais atual que meu PC roda é Need for Speed Underground, o mais próximo que eu cheguei de um PS3 foi na vitrine e meus amigos que tem Xbox 360 moram a 11 quilômetros daqui de casa e não vão comprar Fallout, pois eles estão ocupados jogando Winning Eleven.

No PC, por que o deles roda bastante coisa. Aaslkfaslhsuaf pobre Gui.

Mas eu vou jogar essa birosca, nem que tenha que gastar todo o troco da padoca em locadora pra jogar. Vou sim. VOU.

E só pra vocês verem COMO vai ser bom, ó uma fotinha:

Fallout 3

Só o que falta é uma paleta de cores mais profunda, né.


Terceira coisa: Star Wars – The Force Unleashed

Opa, birosquinha mais recente. Saíram três imagens do novo e polêmico Star Wars de Wii, PC, DS, PS3, Xbox360, PC, N-Gage (sério), Neo-Geo, WonderSwam, Mobile e DreamCast.
Êi-las, imagens que disseram ser da versão de Wii:

Olha, eu vou ser sincero: Tá bonitinho, mas poderia sem bem melhor. Um jogo de Star Wars MERECE algo melhor. Mas eu tenho certeza que, pelo menos no Wii, uma das últimas coisas às quais iremos direcionar nossa preciosa atenção são os gráficos.

Por quê? Por que:

* Balance o Wiimote para atacar com o sabre de luz (a direção importa, mas não é movimento 1:1);
* Controles baseados nos movimentos para ataques com a Força;
* Empurre o Nunchuk para frente enquanto segura o gatilho para executar o “Force Push”.

Agora tell me: COMO DIABOS ISSO PODE SER RUIM? Tá certo que os movimentos com a lightsaber não vão ser perfeitamente executados. Mas é uma lightsaber. Zuóón. E no Zelda Twilight Princess era assim e ninguém reclamou.

E também tem a força. Como nosso amigo cad comentou no FHBDon, a força parece que vai ser usada e abusada nesse jogo. E usando os movimentos do Nunchuck. Vai ser do caralho, simples assim. Outro jogo que eu quero MUITO jogar. Muito mesmo.

O problema é que, pelo que eu tou vendo, eles tão dando mais atenção pras versões de PS3 e 360. Foda isso, o Wii tá ficando em segundo plano, na minha concepção. E isso discutiremos num próximo post, hein.

Bom, data de lançamento parece que vai ser esse ano mesmo. No segundo semestre. Aguardando ansionamente. Zuómmmmm.


Quarta coisa: Comprei R4 haha bitches monopólio DS aqui, hein.

Issaí, finalmente comprei o R4 e fiz meu DS evoluir de despertador pra console =DNão tenho muito a acrescentar, à não ser o grande pesar que eu sinto por não poder comprar as birosquinhas originais e ajudar as empresas e tal. Pesar tão grande que já foi redimido com meia horinha de Picross aslkafsklsfahusas!Do caralho mesmo, esse R4. Recomendo a todos que, como eu, acham absurdos os preços do Brasil e tal. Impossível fazer as coisas legalmente quando um jogo custa meio salário mínimo.E sim, povoaremos esse blog com resenhas de DS. Mas nããão, não só resenhas de jogos famosos como o excelente Mario e Sonic que saiu ontem (Eu achei excelente, pô. =|), mas também resenhas de outros jogos. Eu, pelo menos, vou resenhar undergroundices boas e que ninguém jogou, como TAIKO NO TATSUJIN. Isso aí. O Pedal tá faz tempo programando uma resenha de Draglade aí. Enfim, quando der vontade de falar de DS, eu vou falar! Belesminha?

É bom estar de volta, hein. =D

Abração pra todo mundo. =*

E ah, só pra constar, viajo segunda e só volto lá pelo dia 6, então ficarei um tempo sem posts aí de novo…mas eu volto =)


Já volto, feliz ano novo!

28 dezembro 2007

É isso aí. Nesse exato momento estou arrumando as malas com meus pés, enquanto digito essas despedidas e votos de ano novo. Amanhã viajo, então passo alguns dias na casa dos meus avós e presto vestibular no começo de janeiro. Até voltar, espero ter acabado pelo menos Twilight Princess.

Enquanto isso, divirtam-se nos comentários. Termino 2007 com uma pergunta/enquete: o que vocês querem ver no NC em 2008? Estou zerando jogos de DS adoidado agora, tive vontade de resenhar Super Princess Peach, Phoenix Wright: Ace Attorney, Draglade e mais alguns, mas não sei se é isso que vocês querem. Não faço idéia de quantos leitores do NC possuem um DS, então prefiro dar a palavra a vocês. E então? Vale sugestão de temas, jogos, mudanças, comida, qualquer coisa. Espero ver pelo menos uns 100 comentários quando voltar.

Então é isso, até o ano que vem!


Saiu o trailer do filme de Hitman

30 junho 2007

Ele vem com o poder de acabar com o mal. Para trazer a paz, ele vai matar. E ele tem uma cara de mongo que só. Hitman, com silverballers no lugar do T. 12 de outubro nos cinemas.

Sério, como eles conseguem?

Mas pra mim o pior nem é a carinha de bom do 47, aquele T retardado no logotipo ou a temática “anjinho criado geneticamente”. O pior é que eu tenho a triste impressão de que o filme vai ser legal.

OBS.: Só pra avisar, vou pro interior do interior do estado no fim-de-semana e tenho provas segunda e terça, então provavelmente o site vai demorar de novo pra ser atualizado. Vão jogando Sam & Max enquanto isso.


Rapiguinhas

16 junho 2007

Olá, pessoal! Tudo bom? Então, dessa vez o Lipe sumiu…fazem uns três dias que não trocamos mensagens de carinho e afeto como de costume, então cabe a mim vir avisar pra vocês: O blog tá looonge de morrer!

Enquanto articulo aqui um post mais mirabolante e detalhado para, talvez, segunda-feira, informarei pra vocês algumas coisas que andaram acontecendo ultimamente no mundo dos jogos eletrônicos e suas ramificações!

1) Viram que saiu um vídeo de God of War III?

Éééé…impressionante, não? O vídeo, como vocês devem ter percebido, é um fake. Ele foi feito por um brasileiro que o mandou pra Futuro Comunicação para participar da última promoção da revista! Porém, o vídeo teve tanta repercussão que até mesmo a renomada IGN divulgou o filminho como um “rumor possivelmente verdadeiro”, ou algo assim. Ele até chegou às mãos do produtor do jogo, que disse em seu blog que o vídeo era uma farsa, mas que mesmo assim achou interessantíssimo e deu os parabéns para o criador do vídeo. Será que o cara vai, além de tudo isso, ganhar a promoção?!

2) Série “Sam & Max” é concluída no episódio 6.

Você deve estar se perguntando O QUE É Sam & Max. De fato, nunca falamos dele no blog, mas temos certeza que, se você é um jogador um pouco mais velho ou um “hardcore gamer”, já ouviu falar na série. Então, o game é um daqueles “Point’n’Click” que fez um sucesso imenso nas (não tão) antigas, e que ultimamente foi lançado novamente. Não o mesmo jogo em moldes 3D, mas sim um jogo totalmente novo. Um não, seis! Isso mesmo, a “Telltale Games”, produtora do jogo, teve a idéia genial de lançar o game em seis episódios distribuídos pela internet. Todos os games são ótimos, e tem cerca de duas horas de duração cada. Recomendadíssimo! E, em breve, resenhas aqui no No Controle. Ou não, né.

3) Garoto usa Katana para defender seu PS3!

Um garoto, da Florida, usou uma espada japonesa para perfurar o abdômen de um assaltante que tentou roubar seu PS3. O moleque e sua irmã mais nova estavam sozinhos em casa, seus pais estavam no trabalho. Os bandidos entraram de tarde, um deles foi ao quarto da irmã (o vulgo “Malandrão!”), e o outro foi buscar o PS3 no quarto do rapazinho (o vulgo “Usuário assíduo do fórum UOL Jogos”). Ao entrar no quarto, o rapaz que foi pegar o PS3 foi surpreendido pelo menino, que empunhava uma katana, e que perfurou seu abdômen. Os dois assaltantes fugiram, e um deles foi preso, porém liberado no dia seguinte.

Pois é, tem uma cara de ser notícia montada, tanto que nem vou postar a fonte, mas, naquelas…imagine a cena aí! Eu achei bem engraçado.

4) Starcraft II incomiiiing! *boom*

É isso mesmo. A Blizzard anuncia, depois de uma década de espera, seu novo jogo. O anúncio foi feito na Coréia. A empresa diz que o sistema de jogo não mudou quase nada, talvez apenas os gráficos estonteantes e o foco na ação Multiplayer. Sabe o que isso significa? Uoba, poderemos todos nos unir para xingar Zergs novamente! O game será apenas para PC. Segue abaixo um trailer do jogo:

Bom, por hoje é só, pessoal. Vejam os vídeos que coloquei aí por que eles são divertidos! Aquele abraço costumeiro, e nos vemos no próximo post. Té mais!


Foto do filme do Hitman completo download full warez

14 junho 2007

Ei-la. Quando vi que Timothy Olyphant ia encarnar o Agente 47 nos cinemas, não fiquei muito feliz. Ele tem mó cara de bobo alegre metido a gato. Mas eu gostei dessa foto. Ao menos a nuca ficou bem parecida, agora é só esperar pra ver como deixaram o rosto.

Outra dúvida minha antes da divulgação era como diabos os caras iam lidar em um filme com o fato de que o assassino profissional mais profissional do mundo tem um código de barras na nuca e não se presta pra esconder. Não sei se é impressão minha, mas no ator o código parece estar mais pra cima, bem escondível por um chapéu ou algo assim.

Antes isso do que o careca estar vestido com bonezinho de carteiro e ter que explicar: “é uma tatuagem, senhor. Regras novas dos Correios. Tem que estar visível.”

Aproveitando o post, se alguém souber como centralizar essas fotos no WordPress, favor me ensinar.


E eu tinha medo do filme de Prince of Persia

4 junho 2007

Enquanto não arranjo tempo pra escrever o que quero aqui, deixo-os com uma notícia triste.

Tão sabendo do filme de The Sims? Não? Pois é, filme do The Sims. Com atores reais e tudo.

Já tô imaginando: um cara chega em um bairro desconhecido tentando começar vida nova. Ele compra uma casa pequena e sem mobília. Enquanto ele compra os móveis para a casa e os ajeita como acha melhor, conhece seus vizinhos, a família Caixão, a família Novato e outros. Pra se integrar melhor, dá uma festa no quintal da casa ainda quase vazia, e acaba conversando até tarde com uma garota particularmente bonita. O protagonista descobre que ela é modelo e tem um cachorro. Ele dá um jeito de comprar algum animalzinho e o leva pra passear na praça, pra ver se encontra a vizinha novamente. Sem sucesso, no caminho de volta, ele vê a menina pelo vidro de um restaurante, almoçando com um rapagão que ele conheceu na festa. Dizem que o cara é metido a mágico.

Desolado, o mocinho volta para casa e não consegue mais ser feliz. Dia após dia, ele vai de carona para o trabalho pensando nela. O rapaz resolver sair de férias para um resort nas montanhas, pra tentar esquecer a moça enquanto passa alguns dias felizes brincando na neve. Ele faz muitos amigos por lá, mas quando volta está sendo esperado pela exuberante vizinha na porta da sua casa. Ela diz que sentiu saudades, explica que o mágico do restaurante é seu irmão, e diz que está apaixonada. Nesse momento, um caminhão chega trazendo uma cama de casal com decoração de coração, própria para gozar a vida. Fade out.

Dois anos mais velho, o vizinho Vladimir Caixão corre de um lado para outro da casa com a nova leva de móveis: um berço, brinquedos, papéis de parede… O protagonista, agora com uma barbinha modesta, orienta os pedreiros na reforma da casa, pois serão acrescentados dois quartos. Em uma poltrona na sala, sua esposa balança um bercinho e conversa com Laura Caixão, que comenta: “parece que foi ontem que seu marido chegou no bairro. Tímido, confuso, desempregado. Vai ser tão gostoso lembrar disso daqui a uns anos, quando estivermos velhos. E poderemos contar aos filhos, quando estiverem crescidos, na universidade…” A câmera se afasta, mostrando a sala, a casa, o terreno, a vizinhança e então o bairro, ao som da música de The Sims. O filme acaba, deixando o gancho sensacionalmente bem planejado pra The Sims 2 – The Movie.

Erm.

Nada que qualquer outro romacinho ou comédia romântica não fizesse, mas ao menos não é com Uwe Boll.

E ao menos não é filme do Tamagotchi.


Simplezinho pra caralho.

15 maio 2007

Esses dias tava eu, reclamando cheio de desgosto do vestibular e chicoteando o Lipe pra que o mesmo atualizasse o blog, quando de repente me deu um “dbobdrbdorbdorb” na barriga, anunciando-me que eu tinha que fazer cocô. Eis que numa manobra tão automática quanto abrir a boca na presença de um garfo com lasanha (lasagna?) diante dela, começo a olhar para os lados de minha mesinha procurando pelo meu parceiro de privada, o Nintendo DS.

Imaginem meu desespero ao lembrar que o pobrezinho estava sem bateria, e tava na sala, ligado à tomada, carregando. Como fazer cocô sem jogar algo é quase tão impossível quanto zerar Devil May Cry 3 na dificuldade “Dante Must Die”, abri a gavetinha na esperança de achar meu celular, e quando abro-a… deparo com algo que todo mundo aqui já viu. Ah… um Brick Game!

Sim, aquele com 2094819857132467132716521571598 jogos, pretinho, botões amarelos, barulhinho CHATO PRA PORRA, mas levando dentro de seu HD, ou seja lá qual for o nome da porra do compartimento que guarda os dados do brinquedinho, a oitava maravilha do mundo… Tetris!

Diferente do que seus miolos estão pensando, esse post não fala sobre Tetris, mas sim sobre games simples! Aqueles que todo mundo consegue jogar. Os clássicos Tetris, Snake, PacMan, Donkey Kong (o de NES), Top Gear e tal.

Cê só precisa de duas coisas…:

Um gamer normal, como todo outro qualquer

E o game em si. De uma maneira simples, descontraída, você se diverte bastante, por um bom tempo. Descansa dos milhões e milhões de combos que o Kratos consegue fazer, de apertar Círculo, virar o analógico pra direção de um inimigo, apertar bolinha novamente e daí triângulo, pra fazer um Link Attack no The Matrix – Path of Neo… de tudo aquilo que estamos acostumados.

Simplicidade. Games e Simplicidade. Combinação quase tão boa quanto Pepsi e um filme qualquer do Jim Carrey.

O problema é que, com a evolução tecnológica, cada vez mais os games desse nível estão desaparecendo… fases repetitivas – o que não as tira o brilho da diversão –, como as de Super Mario Bros. estão sendo substituídos por cenários não-lineares, como os de GTA San Andreas. Ações simples e intuitivas, como apertar A para socar em Streets of Rage (era A?), sendo substituídas pelo analógico direito + R1 e X, para tacar uma granada em algum dos vários FPS de PlayStation 2, até mesmo a casualidade que proporcionava tardes infinitas de diversão às crianças dos anos 90 está sumindo, dando lugar a enredos espetaculares, detalhados e que exigem a atenção, como Xenosaga…

Daí parei pra pensar. É isso mesmo que os games são? Isso que eles têm que ser? Fui buscar minha resposta jogando… fui lá no banheiro, caguei jogando Tetris e fiquei sentado ali, jogando mais um pouco, até ignorar a preguiça e limpar a bunda, detalhe do qual eu poderia privá-los, mas agora já escrevi, e daí voltei para o quarto. Guardei com carinho o Brick Game na gaveta, cacei na mesa o joystick do PS2, acabei achando o do GameCube e liguei o Prince of Persia: The Sands of Time, pra quem conhece, na sala dos espelhos. Impressionado com os gráficos que meu GameCube podia reproduzir, comecei a andar pela sala, correndo pelas paredes, virando espelhos, me equilibrando em lugares estreitos, tudo com um controle na mão, apertando vários botões ao mesmo tempo – MUITO complicado.

No decorrer da jogatina, lembrei-me do que eu tava pensando… simplicidade. Não dá pra notá-la em PoP! Nem em Devil May Cry, nem em Okami, tampouco em Super Mario Sunshine, primo distante do que citei acima como exemplo de simplicidade… e daí cheguei a uma conclusão:

Foi-se, no more simple games. =(

Não posso dizer que fiquei tristíssimo com a conclusão, até por que não cheguei ao patamar de pôr os games em primeiro plano em minha vida, mas perdi o ânimo pra jogar… Daí vim na interrede, navegar em fóruns. Num desses fóruns, sim, o fHBD, vi um tópico interessante: “Flash Games”. Ah… simples e divertidos em sua maioria, excelentes pra passar o tempo! Não pensei duas vezes, cliquei e me deparei com maravilhas que me fizeram voltar a ser o garotinho (não que eu seja um adulto hoje em dia, e nem quero, mas veja bem…) de 96 que ia toda sexta na locadora, alugar um game novo para seu Super Nintendo e passar feliz o fim de semana, divertindo-se! Passei por muitos Flash Games naquela noite, The Last Stand, Sword & Sandals, “Falling Spikes” ou algo assim, todos simplíssimos. Fiquei animado de ver que, mesmo as produtoras famosas calculando polígonos e aplicando texturas cujo tamanho equivale-se ao do jogo Tibia, os gamers ainda têm seus trunfos e não esqueceram-se da nossa amada simplicidade! =)

Mas aí, achando que eu tinha concluído o assunto, alugo Feel The Magic XX/XY pra Nintendo DS! Pra mim, aquele era no momento o melhor game do mundo. Engraçado, simples, bobo e MUITO divertido! Simples pra caralho.

Daí desencanei de vez, fechei o game, comi pão-de-queijo, tomei uma Coca, passei da porra da sala dos espelhos (mentira) e vim aqui escrever. Escrever um texto que os amigos do Lipe vão zoar, só pra reforçar que, 2D ou 3D, simples ou complicado, existe pouca coisa mais divertida que videogame. =D

Ou talvez eu não passe de um mongol incapaz de apertar três botões juntos, vai saber.


Apresento-lhes o lentômetro

7 maio 2007

Na última GDC, Shigeru Miyamoto revelou seu método high-tech e aparentemente infalível de prever se um jogo seria rentável ou não: o wife-o-meter, ou “esposômetro”. Basicamente, ele dá um game pra sua mulher jogar, caso ela goste é sinal de que o jogo tem grandes chances de ser um sucesso.

Esses dias, jogando Shadow of the Colossus, percebi bem tarde que tinha meu próprio método de medir a qualidade de games e filmes: o lentômetro. Não lentômetro de lento, lentômetro de lente. De contato. Lens-o-meter.

É, parece esquisito, mas agora fazendo uma retrospectiva lembro de muitas ocasiões onde um jogo me surpreendeu o suficiente pra eu esquecer de piscar os olhos em frente à TV e de repente perceber aquela coisa gosmenta saltando pra fora dar órbitas. A direita, sempre, porque meu olho direito é o mais sacaneado. Os exemplos que me vieram à mente durante o dia:

Shadow of the Colossus. Só não perdi a lente porque tava na casa de um amigo, sem a caixinha de guardá-la, então fiz um esforço sobrenatural pra fazer a maldita ficar no olho. Isso mantendo o olho esquerdo grudado naquela seqüência linda e frenética de subir na espada de um dos colossi, pra depois se agarrar em seus pêlos e então saltar para sua cintura sem pensar muito, só seguindo o instinto gamer. Acho que era o quarto bicho.

Prince of Persia: The Sands of Time. Em uma parte de correria enlouquecida em plataformas caindo. Não consigo lembrar se era na caverna, sobre madeiras podres, ou na prisão, tendo que ativar um interruptor atrás do outro, entre corridas nas paredes, sem vacilar nenhuma vez sob o risco de cair de um lugar alto, bem alto. Lembro que a lente caiu e permaneceu no rosto, perto do nariz, até eu chegar em terra firme e estar psicologicamente seguro pra dar pause.

Prince of Persia: Warrior Within. Numa das corridas desesperadas pra fugir do Dahaka. Uma das duas ou três que eu gostei, por acaso, porque nas outras o som bugava do nada e então eu tinha que passar um minuto correndo no silêncio completo, o que não dá a mínima emoção. Imaginem então quando cheguei nessa fatídica cena onde o monstrão aparece de surpresa, um metalzão furioso explode nos furinhos de som da TV e você se vê correndo sem nem saber pra onde, sem poder errar. Aí senti aquela porcaria se dobrar no meu olho e com a mão esquerda joguei ela pra cima da mesa enquanto a direita segurava o R durante uma caminhada na parede. Talvez nem foi tão bonito assim, mas caiu.

Prince of Persia: The Two Thrones. Numa cutscene lá pro fim do jogo. Me envolvi tanto com um diálogo que a boca ficou entreaberta e a lente descolou. Ainda com a boca entreaberta, tirei o negócio da cara e fiquei segurando na mão até acabar o filminho.

Super Mario Kart. Ah, aquela bosta sempre caía quando eu jogava com meu pai. Acho que é porque eu ficava muito perto da TV. Servia pra quando eu estivesse perdendo: “ih, caiu a lente”. Desligava o videogame e ia pro banheiro.

Acontece com filmes também, com maior freqüência. Afinal, “nem só de cenas de ação ininterrupta vive o homem, mas também de toda palavra sábia que puder chegar a seus ouvidos”, já dizia na Bíblia. O mais recente foi Nascido para matar (Full Metal Jacket, de Stanley Kubric, que apesar da tradução não é um filme daqueles “tripas, drogas e rock ‘n roll”). Não lembro em que parte. Mas a lente caiu e eu só fui pro espelho colocar de novo no fim do filme.

É claro que o sistema tem seus defeitos:

– Primeiro, ele só funciona com TV. Acho que monitor machuca tanto meus olhos que eu tenho que piscar continuamente então não dá tempo de ressecar o direito. Nem Sands of Time nem Warrior Within me fizeram perder a lente no computador.

– Segundo, às vezes o método funciona justamente por causa da TV, como com Super Mario Kart ou com Diário de um adolescente (Basketball Diaries, com Leonardo Di Caprio, pelo qual minha professora de religião devia nutrir uma paixão secreta a ponto de passar um filme horrível desses pra gurizada). Perdi a lente nesse porque eu tava lá no fundão da sala sofrendo pra ver as legendas.

– Terceiro, nem sempre uma cena reflete minha opinião geral sobre a obra. Como em Warrior Within: foi uma seqüência frenética, acompanhada de uma boa música, com um único caminho certo a seguir e batalha de egos contra o designer de fases. Mas eu não gostei do jogo em geral. Como eu citei acima, na minha última jogada de WW, apenas umas duas perseguições do Dahaka funcionaram como deveriam, devido a glitches no som e bugs no filtro de cor, como a coloração do cenário repentinamente voltar ao normal, eu parar e ser sodomizado sem dó pelos tentáculos do demônho.

De qualquer modo, a partir de agora vou tomar nota dos jogos avaliados pelo lentômetro. Sinto que Shadow of the Colossus, que eu tô jogando agora, vai me fazer gastar um tanto da solução limpa-lentes…